Gilmar Mendes diz que CPI da Lava Toga, que mira o Judiciário, é 'inconstitucional' e seria derrubada no STF. Mariana Goulart/Folhapress Do Uol - Por Thales Faria e Thaís Arbex Defendida por parte do Senado para investigar o Judiciário, a chamada CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da "Lava Toga" seria inconstitucional e terminaria arquivada pela própria Corte, disse Gilmar Mendes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). "Se essa CPI fosse instalada, ela não produziria nenhum resultado. Certamente o próprio Supremo mandaria trancá-la", afirmou o ministro, primeiro convidado do programa de entrevistas conjuntas de UOL e Folha. Na conversa, que também marca a reinauguração do estúdio compartilhado pelas duas redações em Brasília, Gilmar afirmou que os signatários do pedido da CPI sabem da inconstitucionalidade da medida, mas devem avançar com a proposta para "ecoar isso" e "continuar com a vantagem do debate e da repercussão na mídia. O ministro também falou sobre a Operação Lava Jato (que tem "méritos", mas cometeu "crimes"), criticou elogios recentes à ditadura militar e abordou o julgamento no STF que pode conceder liberdade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Acho que entre outubro e novembro nós julgamos isso", afirmou. Leia a entrevista na íntegra aqui: Supremo no alvo |