Justiça em Foco : PGR: Aras tem boa acolhida no STF e no Congresso
Enviado por alexandre em 06/09/2019 08:40:00

PGR: Aras tem boa acolhida no STF e no Congresso

Indicação de Augusto Aras para a PGR foi recebida com alívio no STF. Outros nomes que circulavam como possíveis escolhidos eram considerados um desastre.

(Foto: Roberta Namour)

Folha de S. Paulo - Por Mônica Bergamo

 

A indicação de Augusto Aras para a PGR (Procuradoria-Geral da República) foi recebida até mesmo com alívio no STF (Supremo Tribunal Federal) e no Congresso. Outros nomes que circulavam como possíveis escolhidos eram considerados um desastre.

A escolha dele é vista também como uma derrota dos integrantes da Operação Lava Jato e daquele que foi a sua maior figura: o ministro da Justiça, Sergio Moro. 

Além de não emplacar nomes de sua preferência, ele nem sequer foi consultado por Bolsonaro no processo de escolha.



Aras assistiu decisão sobre o seu nome com discrição

Aras acompanhou últimos lances da indicação com poucos aliados; sensação foi de alívio.

(Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE)

Da Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima

 

Augusto Aras acompanhou os últimos lances de sua indicação em casa, ao lado de cinco pessoas. Demonstrou mais alívio do que euforia ao receber o telefonema que sacramentou sua escolha. Ele manteve contato com o presidente por dias, mas só nesta quinta (5) teve certeza de que havia vencido.

A ligação que confirmou o nome de Aras fugiu do protocolo. Bolsonaro pediu o telefone do subprocurador a um amigo de ambos, o ex-deputado Alberto Fraga, na quarta (4) e tentou contato nesta quinta (5), mas não conseguiu falar. Fraga, então, passou o número do presidente para Aras e o próprio entrou em contato com ele.

O caminho até o anúncio foi acidentado. Aras despontou para o posto sem participar da eleição interna do MPF, o que irritou a categoria e a Lava Jato. Também foi bombardeado por bolsonaristas por ter tido boa relação com nomes da esquerda anos atrás. Nesta quinta (5), dizem amigos, parecia exausto.

A ordem dos aliados de Aras foi de discrição. O subprocurador quer passar mensagem de respeito ao rito e ao Senado, que precisa sacramentar a escolha de Bolsonaro em votação.

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