Política : RECALIBRANDO
Enviado por alexandre em 31/08/2019 22:38:35

MDB: adesista a crítico da "nova direita alternativa"

MDB tenta trocar figurino de adesista pelo de crítico da "nova direita alternativa".

O ex-presidente Michel Temer/Foto - crédito Lúcia Helena Issa)

Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima

 

Partido que mais perdeu espaço no Congresso em 2018, o MDB recalibrou seu discurso para tentar evitar novo naufrágio político nas eleições municipais. Dona da maior bancada de prefeitos e vereadores do país, a sigla quer abandonar o figurino de adesista para apostar na análise crítica do bolsonarismo. Sob o título “Resistir outra vez”, texto da Fundação Ulysses Guimarães lembra do papel da legenda na redemocratização, fala em resistência e conclui: “O desgoverno é a antessala da tirania”.

O documento deve subsidiar a escolha da nova direção nacional da legenda, dia 6 de outubro. O texto não cita o nome do presidente Jair Bolsonaro, mas faz uma avaliação de sua vitória. Diz que, com os partidos enfraquecidos e a política arrasada, a eleição foi plebiscitária. “Não havia o centro.”

“De um lado, havia uma esquerda radicalizada e sem propostas. De outro, um candidato de uma nova direita alternativa que se espalha pelo mundo com uma pauta muito conservadora e pouco apreço pelas normas da democracia liberal e valores civilizatórios”, avalia a fundação.

Num mea culpa discreto, o documento diz que a corrupção abre caminho a demagogos e que a sigla não deve “temer nem esse debate nem essa luta”. Está cada vez mais consolidada a tese de que a presidência do MDB deve ser entregue ao deputado Baleia Rossi (SP), hoje líder do partido. Diversas correntes se uniram em torno dele.


Governo reclama de apoio a norma que pune fake news

Ministro de Bolsonaro reclama do apoio de líderes a norma que pune disseminação de fake news.

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Folha de S. Paulo - Painel
Por Daniela Lima

 

A decisão do Congresso de estabelecer punição pesada a quem deliberadamente espalhar notícia falsa e caluniosa em período eleitoral motivou telefonemas do ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretário de Governo) a líderes de centro e centro-direita.

Ramos reclamou do posicionamento desses partidos. Sua atitude não agradou. Alguns políticos lembraram que o governo não tem uma base e que a aprovação da Previdência na Câmara se deu após negociação específica, com começo, meio e fim.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia