Regionais : Bolsonaro quer rever demarcações: “É muita terra para pouco índio”
Enviado por alexandre em 30/08/2019 10:15:15


Andre Borges/Especial para o metrópoles
presidente Jair Bolsonaro(PSL) afirmou que não vai mais demarcar terras indígenas e pretende rever delimitações feitas em governos anteriores. O chefe do Executivo disse suspeitar de irregularidades na forma como foram feitas. Na avaliação de Bolsonaro, há “muita terra para pouco índio”.
“Estamos avançando, está agora em estudo. Tem alguns índios vendendo suas reservas para estrangeiros explorá-las. É muita coisa estranha que acontece. Dá para sentir? É muita terra para pouco índio e sem lobby. Qual interesse está por trás disso?”, questionou o presidente nesta sexta-feira (30/08/2019) ao deixar o Palácio da Alvorada.
“Decisão minha. Eu, não sendo obrigado, não tem mais reserva indígenano Brasil. Vamos rever as que foram demarcadas com laudos com muita suspeição de fraude”, indicou Bolsonaro. O presidente disse não temer decisões contrárias por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) por considerar inconstitucional decisão neste sentido. “Se houver irregularidade não é inconstitucional”, justificou o presidente.
Segundo Bolsonaro, há cerca de 400 pedidos de demarcações em andamento atualmente.
Na opinião do presidente, no fim do governo de José Sarney, teve início uma “indústria de demarcações de terras indígenas” no Brasil. O chefe do Executivo citou um programa de desenvolvimento em defesa da região Norte do Brasil idealizado em 1985, que previa a ocupação militar de uma faixa do território nacional situada ao norte da calha dos rios Solimões e Amazonas.
De acordo com Bolsonaro, esse projeto foi desviado com influência estrangeira para a demarcação de terras para índios. “O índio, hoje em dia, quer se integrar à sociedade Ninguém está fazendo nenhuma maldade com ele não”, resumiu.

Heleno diz que Amazônia é alvo de ‘cobiça internacional’

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Heleno diz que Amazônia é alvo de 'cobiça internacional'

Heleno disse que existem “ambições claras em relação a Amazônia” por conta dos recursos naturais.

O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou, nesta quinta-feira (29), que a Amazônia é alvo da cobiça internacional por conta de seus recursos naturais e biodiversidade.
Em discurso na Escola Naval, no Rio de Janeiro, durante o Congresso Acadêmico sobre Defesa Nacional, Heleno declarou:
“É irresponsável acharmos que a Amazônia não é objeto de cobiça internacional. O mundo tem uma crise, e ela é vastamente comentada, uma crise de alimentos, uma crise de matéria-prima, de commodities.”
E acrescentou:
“A Amazônia é vista como um depósito de futuras conquistas do ser humano. Então, é óbvio que há ambições claras em relação a Amazônia.”

Governador de São Paulo, João Doria fala em entrevista coletiva sobre feminicídio Foto: 13/06/2019 / Governo do Estado de São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro disse na noite desta quinta-feira (29) que, enquanto o governador de São Paulo, João Doria, estava “mamando” nos governos petistas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a bandeira era vermelha e que, hoje, ele diz que “a bandeira dele jamais será vermelha”.

— João Doria comprou também [jatinho]. Explica isso aí. Só peixe. Amigão da Dilma e do Lula. Eu vejo o Doria falando de vez em quando: “minha bandeira jamais será vermelha”. É brincadeira. Quando ele tava mamando lá, a bandeira era vermelha com foiçasso e martelo sem problema nenhum, disse Bolsonaro, durante transmissão ao vivo no Facebook em que também atacou o apresentador Luciano Huck sobre a compra de um jato executivo a juros subsidiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), financiou, por meio da Doria Administração de Bens, uma aeronave de R$ 44 milhões em 2010.

Em nota, o governo de São Paulo informou que o BNDES financiou a compra de 135 jatos executivos para empresas, sem irregularidades.

“A Embraer vendeu mais de 135 jatos executivos e comerciais para empresas brasileiras e estrangeiras com financiamento do BNDES, gerando empregos e impostos para o Brasil. Nada de errado nisto”, diz a nota.

Na semana passada, o apresentador divulgou nota em que ressaltava que o empréstimo foi pago, “tudo como manda a lei”.

“Esclarecimento: a empresa Brisair, da qual sou sócio, comprou um avião produzido pela Embraer. Para tanto, fizemos um empréstimo transparente, pago até o fim, sem atraso. Tudo como manda a lei”, disse Huck, por meio de nota enviada pela assessoria. Com informações de O Globo.

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