Painel Político : Painel Politico
Enviado por alexandre em 13/07/2011 18:58:27

Complicada

O ex-deputado estadual Everton Leoni anda às voltas com um problema daqueles bem grandes. Ele é proprietário de emissoras em vários municípios, incluindo Porto Velho, que retransmitem a programação da TV Record, emissora que vem brigando para ocupar o primeiro lugar em audiência nacional, com metas claras de bater a Rede Globo. Nessa briga de gigantes, sobra para os pequenos e Leoni é considerado piaba nesse rio.
No páreo
Em função dessas metas traçadas pela Record, as repetidoras precisam investir e se modernizar, para acompanhar o crescimento da rede. Daí o motivo da TV Candelária ter saído na frente e começado a transmitir em alta definição (HD), aliás, um sinal excelente. Mas esses investimentos custam caro. Mas não é apenas o dinheiro, Leoni tem um adversário poderoso, que vem atuando forte nos bastidores para conseguir o sinal da Record, trata-se do senador Acir Gurgacz, que detém o controle do maior grupo de mídia do Estado, o Sistema Gurgacz de Comunicação –SGC – que transmite a programação da Rede TV! em Porto Velho.
Dificuldades
Durante as transmissões do Flor do Maracujá, a TV Candelária teve problemas para retransmitir o evento para a Record Internacional. A emissora de Leoni não tem link externo e isso causou um sério embaraço para Everton junto à direção da Record. Em que pese o fato dele ter apostado na emissora dos bispos no passado, vale lembrar que os mesmos bispos não tiveram com ele tanta consideração. Em passado recente, o empresário Mário Calixto conseguiu o sinal da Record, deixando Everton a ver navios. Portanto, uma nova rasteira não está descartada. Diga-se de passagem, está bem próxima.
Surfando
Por outro lado, Gurgacz apenas observa o sapateio de Leoni. Ocupando uma cadeira no Senado e com dezenas de negócios por todo o Pais, incluindo faculdades, empresas de transportes urbano e interestadual, além de hotéis e cassinos em Punta Del Leste, Gurgacz não tem pressa e mantém a tranqüilidade do predador que observa a presa agonizar. Para complicar ainda mais a situação de Everton Leoni, o mercado publicitário varejista anda parado, sem grandes novidades. Por isso ele tratou de realizar um evento e homenagear apenas as agências de publicidade que detém contratos oficiais (Assembleia, Governo e prefeituras). E Leoni prestigia seus clientes. Roberto Sobrinho, prefeito da Capital, chega a ter um quadro fixo na programação da Tv Candelária, a PNA, agência que atende a Assembleia, tem sua logomarca exibida em um laptop que fica sobre a mesa dos apresentadores do programa Câmera 11, e assim por diante.
Atrasados
E o grupo vem se esforçando, e muito, para manter a folha de pagamento dos funcionários. A Record News, emissora que Everton tem a maior flexibilidade de grade, não conseguiu emplacar e o espaço comercial é dado como bonificação para quem anuncia na Record. No horizonte, nuvens cinzas são observadas por Leoni. Já Gurgacz só enxerga um céu azul.
Cadeiras
Com a ida de Domingues Júnior (Rede TV!) para a Record News (escolha arriscada com a atual conjuntura), Dalton di Franco espera um aumento salarial. Caso não consiga, já está de malas prontas para trabalhar na TV Allamanda (repetidora do SBT). Outro profissional que deve retornar à telinha é Marcelo Benesby, que deve estrear na programação da Rede Brasil Rondônia, emissora de propriedade da família do ex-deputado estadual Alexandre Brito.
Na pobreza?
O ex-deputado estadual Miguel Sena, outrora “homem forte” do governo Cassol, alegou para a justiça não ter recursos para pagar as custas processuais de uma ação, cerca de R$ 4 mil. Miguel disse que “não tem profissão”, acumulou “dívidas de campanha” e “estar vivendo de bicos”. Claro que o judiciário não engoliu esses argumentos e ele teve o pedido negado. Para quem não sabe ou não lembra, Sena foi secretário de saúde no primeiro mandato de Ivo Cassol como governador, foi deputado estadual (não reeleito) e sua esposa era presidente da Caerd. Informações extra-oficiais dão conta que ele comprou um supermercado na periferia de Porto Velho.
No interior
Em Rio Crespo, município distante cerca de 150 quilômetros da Capital e população de aproximadamente 3 mil habitantes (dados do IBGE/2000), uma briga pelo poder resultou em processo judicial que foi recentemente arquivado. A cidade conta com 9 vereadores e o presidente da Câmara, vereador Antônio Lênio Montalvão quer ser prefeito a qualquer custo. A prefeita eleita, Ediane Maria Moreira, faleceu em abril de 2010 e seu vice, Geraldo Nicodemus Sanvido Junior assumiu e começou a ter problemas com a Câmara, que passou a atrapalhar as ações do prefeito.
Ação
Para complicar ainda mais a situação do pequeno município, em março deste ano, um incêndio criminoso ainda não totalmente esclarecido, destruiu totalmente a sede da prefeitura. Paralelo a isso, um cidadão denunciou à Câmara de Vereadores, supostas irregularidades em um concurso da prefeitura. O presidente da Casa rapidamente abriu um processo para cassar o prefeito. Mas para que isso ocorresse eram necessários seis votos. O advogado Nelson Canedo conseguiu judicialmente impedir que o presidente da Casa participasse da votação, sobraram portanto cinco votos, já que os outros três vereadores são aliados do prefeito. O presidente da Câmara então resolveu convocar uma sessão às escondidas e convocar um suplente. O esquema foi descoberto e quando os três vereadores, aliados do prefeito compareceram à sessão, foram expulsos e a coisa terminou em agressões verbais e físicas.
Resultado
O Ministério Público, que também havia sido informado filmou toda a confusão. Na Justiça, através de mandado de segurança, o prefeito manteve-se no cargo e recentemente o processo foi arquivado. Pelo jeito, o presidente da Câmara só vai conseguir ser prefeito se for legitimamente eleito, porque no tapetão ele não teve sorte.
Preocupante
As denúncias feitas pelo jornalista Gérson Costa em relação a gravidade da situação no Vale do Guaporé, uma das regiões mais belas de Rondônia, que está ameaçada pela ação de pescadores profissionais que utilizam redes e matam indiscriminadamente peixes, tartarugas e outras espécies livremente, já que o poder fiscalizatório do Estado está à míngua na região. É preciso que sejam tomadas providências urgentes, porque depois não adianta chorar pelo leite derramado. Como perguntar não ofende, o que andou mesmo fazendo na Setur o “imortal” Júlio Olivar, que não apresentou um projeto sequer para desenvolver o turismo naquela região?
Memória
Nesta quarta-feira, 12, completam três anos da morte do policial civil Pedro Marcelo, assassinado no cumprimento do dever. Ele foi morto com um tiro no peito enquanto tentava prender assaltantes em fuga.
Registro
Nasceu na maternidade Regina Pacis, na última terça-feira, a pequena Alice, filha do casal Rick e Roberta.
Mais fácil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu facilitar o transporte de restos mortais humanos, conforme resolução publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 12. A resolução anterior, de 2007, previa que o translado intermunicipal, interestadual e internacional devia sujeitar-se à fiscalização sanitária - agora, esse controle será feito pela Anvisa apenas em casos de emergência ou situações que possam representar risco à saúde da população, a critério da gerência de portos, aeroportos e fronteiras. Segundo a resolução, para o translado de restos mortais humanos "deverão ser tomados todos os cuidados necessários a minimizar qualquer risco". Além de serem transportados no compartimento de cargas dos meios de transporte utilizados, os restos mortais deverão ter passado por procedimentos de conservação, como formolização e embalsamento. Também deverá ser apresentada a ata de conservação, assinada por representante da família do falecido, pelo médico e testemunhas, procedimento já adotado por agências funerárias. Proibição. O texto reforça ainda a proibição de conservação e translado de restos mortais humanos em que o óbito tenha sido causado por encefalite espongiforme, febre hemorrágica ou outra doença infecto-contagiosa definida pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefones 3225-7495 e 9248-8911.


Complicada

O ex-deputado estadual Everton Leoni anda às voltas com um problema daqueles bem grandes. Ele é proprietário de emissoras em vários municípios, incluindo Porto Velho, que retransmitem a programação da TV Record, emissora que vem brigando para ocupar o primeiro lugar em audiência nacional, com metas claras de bater a Rede Globo. Nessa briga de gigantes, sobra para os pequenos e Leoni é considerado piaba nesse rio.
No páreo
Em função dessas metas traçadas pela Record, as repetidoras precisam investir e se modernizar, para acompanhar o crescimento da rede. Daí o motivo da TV Candelária ter saído na frente e começado a transmitir em alta definição (HD), aliás, um sinal excelente. Mas esses investimentos custam caro. Mas não é apenas o dinheiro, Leoni tem um adversário poderoso, que vem atuando forte nos bastidores para conseguir o sinal da Record, trata-se do senador Acir Gurgacz, que detém o controle do maior grupo de mídia do Estado, o Sistema Gurgacz de Comunicação –SGC – que transmite a programação da Rede TV! em Porto Velho.
Dificuldades
Durante as transmissões do Flor do Maracujá, a TV Candelária teve problemas para retransmitir o evento para a Record Internacional. A emissora de Leoni não tem link externo e isso causou um sério embaraço para Everton junto à direção da Record. Em que pese o fato dele ter apostado na emissora dos bispos no passado, vale lembrar que os mesmos bispos não tiveram com ele tanta consideração. Em passado recente, o empresário Mário Calixto conseguiu o sinal da Record, deixando Everton a ver navios. Portanto, uma nova rasteira não está descartada. Diga-se de passagem, está bem próxima.
Surfando
Por outro lado, Gurgacz apenas observa o sapateio de Leoni. Ocupando uma cadeira no Senado e com dezenas de negócios por todo o Pais, incluindo faculdades, empresas de transportes urbano e interestadual, além de hotéis e cassinos em Punta Del Leste, Gurgacz não tem pressa e mantém a tranqüilidade do predador que observa a presa agonizar. Para complicar ainda mais a situação de Everton Leoni, o mercado publicitário varejista anda parado, sem grandes novidades. Por isso ele tratou de realizar um evento e homenagear apenas as agências de publicidade que detém contratos oficiais (Assembleia, Governo e prefeituras). E Leoni prestigia seus clientes. Roberto Sobrinho, prefeito da Capital, chega a ter um quadro fixo na programação da Tv Candelária, a PNA, agência que atende a Assembleia, tem sua logomarca exibida em um laptop que fica sobre a mesa dos apresentadores do programa Câmera 11, e assim por diante.
Atrasados
E o grupo vem se esforçando, e muito, para manter a folha de pagamento dos funcionários. A Record News, emissora que Everton tem a maior flexibilidade de grade, não conseguiu emplacar e o espaço comercial é dado como bonificação para quem anuncia na Record. No horizonte, nuvens cinzas são observadas por Leoni. Já Gurgacz só enxerga um céu azul.
Cadeiras
Com a ida de Domingues Júnior (Rede TV!) para a Record News (escolha arriscada com a atual conjuntura), Dalton di Franco espera um aumento salarial. Caso não consiga, já está de malas prontas para trabalhar na TV Allamanda (repetidora do SBT). Outro profissional que deve retornar à telinha é Marcelo Benesby, que deve estrear na programação da Rede Brasil Rondônia, emissora de propriedade da família do ex-deputado estadual Alexandre Brito.
Na pobreza?
O ex-deputado estadual Miguel Sena, outrora “homem forte” do governo Cassol, alegou para a justiça não ter recursos para pagar as custas processuais de uma ação, cerca de R$ 4 mil. Miguel disse que “não tem profissão”, acumulou “dívidas de campanha” e “estar vivendo de bicos”. Claro que o judiciário não engoliu esses argumentos e ele teve o pedido negado. Para quem não sabe ou não lembra, Sena foi secretário de saúde no primeiro mandato de Ivo Cassol como governador, foi deputado estadual (não reeleito) e sua esposa era presidente da Caerd. Informações extra-oficiais dão conta que ele comprou um supermercado na periferia de Porto Velho.
No interior
Em Rio Crespo, município distante cerca de 150 quilômetros da Capital e população de aproximadamente 3 mil habitantes (dados do IBGE/2000), uma briga pelo poder resultou em processo judicial que foi recentemente arquivado. A cidade conta com 9 vereadores e o presidente da Câmara, vereador Antônio Lênio Montalvão quer ser prefeito a qualquer custo. A prefeita eleita, Ediane Maria Moreira, faleceu em abril de 2010 e seu vice, Geraldo Nicodemus Sanvido Junior assumiu e começou a ter problemas com a Câmara, que passou a atrapalhar as ações do prefeito.
Ação
Para complicar ainda mais a situação do pequeno município, em março deste ano, um incêndio criminoso ainda não totalmente esclarecido, destruiu totalmente a sede da prefeitura. Paralelo a isso, um cidadão denunciou à Câmara de Vereadores, supostas irregularidades em um concurso da prefeitura. O presidente da Casa rapidamente abriu um processo para cassar o prefeito. Mas para que isso ocorresse eram necessários seis votos. O advogado Nelson Canedo conseguiu judicialmente impedir que o presidente da Casa participasse da votação, sobraram portanto cinco votos, já que os outros três vereadores são aliados do prefeito. O presidente da Câmara então resolveu convocar uma sessão às escondidas e convocar um suplente. O esquema foi descoberto e quando os três vereadores, aliados do prefeito compareceram à sessão, foram expulsos e a coisa terminou em agressões verbais e físicas.
Resultado
O Ministério Público, que também havia sido informado filmou toda a confusão. Na Justiça, através de mandado de segurança, o prefeito manteve-se no cargo e recentemente o processo foi arquivado. Pelo jeito, o presidente da Câmara só vai conseguir ser prefeito se for legitimamente eleito, porque no tapetão ele não teve sorte.
Preocupante
As denúncias feitas pelo jornalista Gérson Costa em relação a gravidade da situação no Vale do Guaporé, uma das regiões mais belas de Rondônia, que está ameaçada pela ação de pescadores profissionais que utilizam redes e matam indiscriminadamente peixes, tartarugas e outras espécies livremente, já que o poder fiscalizatório do Estado está à míngua na região. É preciso que sejam tomadas providências urgentes, porque depois não adianta chorar pelo leite derramado. Como perguntar não ofende, o que andou mesmo fazendo na Setur o “imortal” Júlio Olivar, que não apresentou um projeto sequer para desenvolver o turismo naquela região?
Memória
Nesta quarta-feira, 12, completam três anos da morte do policial civil Pedro Marcelo, assassinado no cumprimento do dever. Ele foi morto com um tiro no peito enquanto tentava prender assaltantes em fuga.
Registro
Nasceu na maternidade Regina Pacis, na última terça-feira, a pequena Alice, filha do casal Rick e Roberta.
Mais fácil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu facilitar o transporte de restos mortais humanos, conforme resolução publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 12. A resolução anterior, de 2007, previa que o translado intermunicipal, interestadual e internacional devia sujeitar-se à fiscalização sanitária - agora, esse controle será feito pela Anvisa apenas em casos de emergência ou situações que possam representar risco à saúde da população, a critério da gerência de portos, aeroportos e fronteiras. Segundo a resolução, para o translado de restos mortais humanos "deverão ser tomados todos os cuidados necessários a minimizar qualquer risco". Além de serem transportados no compartimento de cargas dos meios de transporte utilizados, os restos mortais deverão ter passado por procedimentos de conservação, como formolização e embalsamento. Também deverá ser apresentada a ata de conservação, assinada por representante da família do falecido, pelo médico e testemunhas, procedimento já adotado por agências funerárias. Proibição. O texto reforça ainda a proibição de conservação e translado de restos mortais humanos em que o óbito tenha sido causado por encefalite espongiforme, febre hemorrágica ou outra doença infecto-contagiosa definida pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde.
Contatos
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