Justiça em Foco : Humilhação de graça
Enviado por alexandre em 16/08/2019 08:41:24

Humilhação de graça

Perdeu força a possibilidade de Raquel Dodge ser reconduzida à chefia da PGR. Ela conta padrinhos fortes: os presidentes do STF, Câmara e Senado _respectivamente Dias Toffolli, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.

Dodge procurou criar pontes com a primeira-dama, Michele Bolsanaro. Humilhou-se na percepção de colegas da PGR. Caiu muito a chance de recondução de Dodge por tomado medidas contra Eduardo Bolsonaro.

Hoje, o subprocurador-geral da República, Augusto Aras, é o favorito. Mas Mario Bonságlia, vencedor da lista tríplice da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores do Brasil), teve boa conversa recente com Bolsonaro.

Um ministro brinca que Bolsonaro se reuniu cerca de 10 vezes com Aras, mas pode tirar um nome do bolso do colete. Aras já teve boas relações com o PT. E isso o desgastou apesar das promessas de jogo leal entre PGR e o Palácio do Planaltro.

Mas Bolsonaro pode surpreender. Ele é assim. Já disse que não vai mudar. E adorar qualificar informações de qualidade como se fossem fake news.  (Kennedy Alencar)



Bolsonaro recusou pedido de Moro para Dallagnol na PGR

Presidente não confia no coordenador da Lava Jato

Blog do Kennedy

O presidente Bolsonaro recusou pedido do ministro Sergio Moro (Justiça) para indicar Dallagnol para procurador-geral da Repúbilca a fim de substituir Raquel Dogde. Após esse bastidor contando com exclusividade no “Jornal da CBN – 2ª Edição, continuei a apuração.

O pedido foi anterior às revelações da “Vaza Jata”, que mostraram a corrupção do sistema judiciário e o modus operandi ilegal das ações de Dallagnol e Moro na força-tarefa da Lava Jato. Ambos comportaram-se como justiceiros e extrapolaram os seus poderes funcionais. Isso está mais do que provado com uma série de reportagens de veículos sérios da imprensa brasileira e jornalistas profissionais que compartiharam o arquivo do “The Intercept Brasil”. Houve uma corrupção do sistema judiciário.

No começo da Vaza Jato, de junho para cá, Moro voltou à carga. Insistiu em Deltan Dallagnol e ouviu um não. Bolsonaro teme, segundo auxiliares, ser vítima de inquérito e denúncia proposto por Dallagnol para tirá-lo do jogo eleitoral de 2002. Apurei essa informação em face de pergunta da jornalista Évelin Argenta. O poder dupla Moro-Dallagnol assustou Bolsonaro e aliados próximos.

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