Regionais : Formação de professores a distância dobra em 7 anos
Enviado por alexandre em 15/08/2019 08:34:09


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Seis em cada dez alunos brasileiros que ingressaram em cursos de graduação para formar professores em 2017 estavam na educação a distância (EAD). A participação dessa modalidade de ensino na formação docente vem crescendo nos últimos anos. Aposta para expandir o número de matrículas no ensino superior do País, o ensino a distância é alvo de críticas de parte dos especialistas, sob argumento de qualidade menor do que nos cursos presenciais. 

Segundo levantamento do Todos pela Educação, com base em dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e do Ministério da Educação (MEC), o total de ingressantes nos cursos de formação de professores (Licenciaturas e Pedagogia) aumenta, puxado pela elevação na rede privada a distância.  

Considerando só as faculdades particulares, a taxa de ingressantes na EAD subiu de 29% em 2010 para 53% em 2017 – foram 336,1 mil ingressantes para cursos virtuais na rede privada no ano retrasado, ante 128,5 mil em 2010. 

Já em relação à quantidade global de matrículas (que leva em conta todos os matriculados naquele ano, incluindo veteranos e calouros), o total na rede privada EAD passou de 321,4 mil em 2010 para 632,7 mil em 2017 – ou seja, o número dobrou em 7 anos. 

Se levadas em conta as redes privada e pública juntas, 61% dos ingressos nos cursos voltados à docência foram na modalidade EAD em 2017. Este porcentual era de 34% em 2010. As licenciaturas elevam o número de matrículas na modalidade a distância como um todo no Brasil. A parcela de novos alunos em cursos EAD para formação de professores é maior do que nos demais cursos de ensino superior (27%). A formação EAD também é comum em outras áreas, como de gestão, mas sofre resistência ou é proibida em setores tradicionais, como os da área de Saúde, Engenharias e Direito. 

Curso online não pode substituir aula presencial na formação inicial, diz pesquisa. Continue reading


A PGR determinou o arquivamento de um pedido de investigação sobre a atuação de Moro Foto: Jorge William / Agência O Globo

A procuradora-geral da República Raquel Dodge avaliou que o ministro da Justiça, Sergio Moro, não cometeu crime durante a Operação Spoofing, da Polícia Federal, e determinou o arquivamento de um pedido de investigação feito contra ele por parlamentares petistas.

Dodge escreveu que o fato de Moro ter avisado a autoridades de que também teriam sido vítimas da invasão do Telegram não configura o crime de violação de sigilo funcional. Diz ainda que as declarações de que as provas da captação das conversas seriam descartadas foi desmentida por ele e pela própria PF, não configurando crime.

“Também não verifico indícios da prática do crime de violação do sigilo funcional. Não há nenhum elemento que indique que o ministro tenha obtido conhecimento do teor dos dados telemáticos ilegalmente captados – informações estas protegidas por sigilo -, tampouco que tenha divulgado esse conteúdo a terceiros. Do que consta, houve apenas informação a determinadas autoridades públicas no sentido de que teriam sido elas também vítimas do crime investigado”, escreveu Raquel Dodge.

Prossegue a PGR: “Por fim, não há dúvidas de que não houve configuração do crime de supressão de documento público. Conforme nota à imprensa colecionada nos autos pelos próprios noticiantes, a Polícia Federal comunicou a preservação do conteúdo das mensagens, salientando que caberia à Justiça, ‘em momento oportuno, definir o destino do material, sendo a destruição uma das opções”.

A manifestação pelo arquivamento foi enviado por Dodge à relatora do caso no Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, a quem caberá a última palavra sobre o assunto. Em geral, quando há pedido de arquivamento da PGR, o relator acolhe a manifestação, porque a PGR é a autoridade responsável pelas investigações.

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