Portal Terra A Globo voltou a debochar do governo de Jair Bolsonaro (PSL) no “Fantástico”. Neste domingo (14), o assunto alvo da vez foi a intenção do presidente de nomear um de seus filhos para ser embaixador dos Estados Unidos. O programa, então, fez uma paródia da música “Mamãe, Eu Quero” para brincar com o caso, que deu o que falar nas redes sociais na semana passada. Na versão “Papai, Eu Quero”, um cantor simula a voz caricata de Jair Bolsonaro e coloca o filho dele, Eduardo, pedindo as embaixadas da Holanda, da França e, por fim, dos EUA. “Papai eu quero uma embaixada/Escolhe uma que o papai vai ver se tem”, diz o refrão da marchinha. “Eu quero a embaixada da Holanda/Lá na Holanda você não fica bem/Por que papai?/A seleção da Holanda é laranja, e seu irmão vai querer ir pra lá também”, acrescenta a música. Antes de mostrar a paródia, o “Isso a Globo Não Mostra” iniciou com a entrevista concedida por Eduardo Bolsonaro em que ele diz que tem os requisitos necessários para ocupar o cargo. O deputado federal, então, afirmou que fez intercâmbio nos Estados Unidos e “fritou hambúrguer no frio do Maine”.
...antes de confirmar indicação de Eduardo Presidente demonstra incômodo com possibilidade de Casa rejeitar o nome de filho para embaixada Folha de S.Paulo O presidente Jair Bolsonaro iniciou nos bastidores movimento para avaliar as chances de aprovação pelo Senado da indicação de seu filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o posto de embaixador nos EUA. Interlocutores do presidente têm feito sondagens junto a senadores que integram a Comissão de Relações Exteriores (CRE), responsável por autorizar a nomeação de um indicado pelo Poder Executivo à função diplomática. Segundo assessores, Bolsonaro está determinado a oficializar a indicação, mas, em conversas reservadas, demonstrou incômodo com a possibilidade de rejeição, o que representaria uma derrota pessoal por se tratar de seu filho. Os sinais iniciais emitidos pelos senadores preocupam. Um primeiro placar esboçado por emissários de Bolsonaro aponta que o parlamentar teria hoje o apoio de apenas 8 dos 17 integrantes da comissão. A previsão de um placar apertado no colegiado já leva auxiliares presidenciais a considerarem fundamental uma ação reforçada junto ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Mesmo que o governo sofra uma derrota na comissão, por exemplo, o cenário adverso pode ser revertido no plenário (basta maioria simples para aprovação). Aliados de Alcolumbre afirmam que, embora não tenha não gostado da indicação, ele não pretende trabalhar contra o filho do presidente.
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