Política : O VAZAMENTO
Enviado por alexandre em 24/06/2019 08:18:50

Snowden já alertava sobre as falhas do Telegram

Em 2017, Snowden já alertava para as falhas de segurança do Telegram.  O ex-funcionário da NSA é grande incentivador de outro aplicativo de mensagens: o Signal.

Aplicativo de mensagens Telegram já promoveu desafios Foto: DADO RUVIC / Reuters

Época 

 

O vazamento de mensagens trocadas no Telegram pela força-tarefa da Lava Jato colocou em xeque uma das principais bandeiras do aplicativo: a ideia de que ele seria mais seguro que o Whatsapp. 

Dois anos antes, no entanto, a segurança do aplicativo já havia sido questionado por Edward Snowden. Ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) americana e responsável por revelar o esquema de espionagem capitaneado pelos EUA, Snowden escreveu em 2017 uma série de tuítes expondo pontos que tornavam o Telegram pouco seguro. [...] Confora a íntegra da matéria clicando aqui: Em 2017Snowden já alertava para as falhas de segurança do ...

 

Procuradores articularam apoio a Moro em 2016

Lava Jato x Vaza Jato

Procuradores da Lava Jato articularam apoio a Moro em 2016. Segundo a Folha de S.Paulo, novas mensagens vazadas pelo site The Intercept expõem ainda mais a proximidade entre o juiz e a força-tarefa.

Sérgio Moro, ministro da Justiça: `continua sendo lambança`- 14/06/2019 (Adriano Machado/Reuters)

Da redação da Veja 

 

Os procuradores da Lava Jato armaram apoio ao então juiz Sergio Moro em 2016 para impedir que os atritos entre ele e os ministros do Supremo Tribunal Federal paralizassem as investigações, informou o jornal Folha de S.Paulo, com base em mensagens obtidas pelo portal The Intercept. As tensões entre Moro e o STF aumentariam, na percepção dos procuradores, com a divulgação de documentos encontrados pela Polícia Federal na casa de um executivo da empreiteira Odebrecht que expunham políticos com direito a foro especial.

A divulgação dessa troca de mensagens entre Moro e Dallagnol agrava ainda mais a situação do ministro da Justiça, ao reforçar a relação de cooperação entre juiz e procurador, considerada incompatível com o princípio de imparcialidade exigido a qualquer magistrado. Mensagens divulgadas no último dia 9 pelo Intercept já haviam apontado essa falta. Nelas, Moro diz a Dallagnol ter recebido de “fonte séria” a informação de que uma testemunha estaria disposta a depor sobre transferências de propriedade de um dos filhos de Lula. 

O episódio teve como estopim a decisão da PF de anexar os documentos da Odebrecht nos autos de um processo da Lava Jato em 22 de março daquele ano, sem preservar seu sigilo. No dia seguinte, segundo a Folha, Sergio Moro escreveu mensagem pelo Telegram ao procurador Deltan Dallagnol, chefe da força tarefa da Lava Jato em Curitiba. “Tremenda bola nas costas da PF. E vai parecer afronta”, queixou-se o juiz, que havia se programado para enviar ao tribunal o inquérito sobre João Santana, o marqueteiro das campanhas petistas.

Dallagnol informou Moro já haver entrado em contato com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o aconselhou a enviar outro inquérito. Horas depois, escreveu novamente a Moro para indicar não ter havido má-fé da PF. “Continua sendo lambança. Não pode cometer esse tipo de erro agora”, respondeu o juiz.

O procurador prometeu apoio incondicional a Moro. “Saiba não só que a imensa maioria da sociedade está com Vc, mas que nós faremos tudo o que for necessário para defender Vc de injustas acusações”, escreveu ao juiz, que temia o exame de sua atuação pelo Conselho Nacional de Justiça.

Ainda segundo a Folha, Moro informou Dallagnol sobre sua decisão de enviar os três principais processos sobre a Odebrecht ao STF, inclusive o do caso de Santana. Dallagnol prometeu conversar com o representante do Ministério Público no CNJ e indicou que apressaria o envio ao  STF de denúncias em preparação, com os acusados e crimes já definidos.

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