Por Bela Megale/O Globo Aliados de Bolsonaro consideraram que os eleitos da lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República (PGR) reforçam os argumentos do presidente para escolher um candidato fora dela. O número 1, o subprocurador Mario Bonsaglia, é apontado pelo Planalto como “muito corporativista”. A segunda colocada, a também subprocuradora Luiza Frischeisen, é vista como “próxima ao subprocurador Nicolau Dino”, que é irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino, filiado ao PCdoB, partido de oposição ao governo. O terceiro, o procurador regional Blal Dalloul, foi secretário-geral da gestão de Rodrigo Janot como PGR. Bolsonaro já disse que tem resistência a nomes ligados a Janot. Hoje, a aposta de aliados é que o escolhido por Bolsonaro será de fora da lista. Entre os nomes mais fortes nessa corrida estão o da atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que tenta a recondução, e do subprocurador Augusto Aras, que angariou a simpatia dos filhos de Bolsonaro.
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