Política : APÓS ATOS
Enviado por alexandre em 28/05/2019 08:49:01

Bolsonaro acena ao Legislativo e Judiciário

Tânia Monteiro e Vera Rosa, O Estado de S.Paulo

Um dia após as manifestações de rua em defesa do governo, o presidente Jair Bolsonaro decidiu fazer um afago na direção do Congresso e do Supremo Tribunal Federal, na tentativa de reconstruir pontes.

Alertado de que as mobilizações do domingo causaram um mal-estar ainda maior nas relações com o Legislativo e o Judiciário, Bolsonaro convidou os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ); do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo, Dias Toffoli, para um café da manhã, nesta terça-feira, 28, no Palácio da Alvorada.

A ideia de Bolsonaro é tentar uma reaproximação com os chefes dos Poderes, propondo um “pacto pelo Brasil” e a favor das reformas da Previdência e tributária, além do apoio a projetos sobre segurança públicaconforme havia sugerido Toffoli, ainda em fevereiro.

Nos bastidores, integrantes do Congresso e do Judiciário avaliam que, mesmo com desconfianças em relação a Bolsonaro, é necessário investir rapidamente em um acordo para evitar que as crises política e econômica se aprofundem.


Ações fazem desconfiar das ações de Bolsonaro

Com risco de perder validade, Bolsonaro defende que Senado não altere MP

Jornal do Brasil

Com o risco da medida provisória da reestruturação do governo perder validade, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez um novo apelo nesta segunda-feira (27) para que o Senado não faça alterações na proposta aprovada pela Câmara.

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, o presidente considera que, em grande parte, "o texto original foi acatado" e que, neste momento, o Senado deve avaliá-lo "de forma bastante objetiva", dando-lhe celeridade.

Nesta segunda-feira (27), o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), insistiu para que a proposta seja alterada com a manutenção do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) na Justiça. Na semana passada, a Câmara votou por sua devolução para a Economia, como era na administração de Michel Temer.

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