Política : NAS RUAS
Enviado por alexandre em 27/05/2019 08:24:13

Moro e Guedes exaltados, Maia na berlinda
Os protestos deste domingo tiveram cartazes, faixas e palavras de ordem em prol, além de Jair Bolsonaro, dos ministros Sérgio Moro e Paulo Guedes, com a defesa de pautas das pastas de ambos. Moro foi inclusive representado como o Super-Homem com um boneco inflável gigante levado à frente do Congresso.

Do outro lado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi apresentado como o maior vilão, aquele a encarnar a suposta sabotagem do Centrão à pauta do governo. De novo a representação foi literal: Maia foi também transformado em “pixuleco”, vestido como um menino com um pirulito na mão e uma camisa do Botafogo (numa defesa ao seu time e apelido com que é conhecido na planilha da Odebrecht). (Vera Magalhães –Estadão)


Ministros do STF e políticos minimizam atos pró Bolsonaro

Dizem que conjuntura segue inalterada

Ministros do Supremo Tribunal Federal e integrantes da cúpula do Congresso avaliam que os atos promovidos por bolsonaristas neste domingo (26) não foram significativos a ponto de mudar a conjuntura política e deslocar o eixo de pressão do Planalto para as duas instituições que foram alvo dos protestos.

A adesão foi descrita como menor do que a esperada e creditada em boa medida à figura do ministro Sergio Moro, que teria “salvado” as manifestações pró-governo.  (Painel – FSP).



Eu exagerei, diz Bolsonaro sobre “idiotas úteis”

Na entrevista que concedeu à TV Record, Jair Bolsonaro tentou recuar da expressão “idiotas úteis”, mas acabou chamando professores de “inescrupulosos”. “Eu exagerei”, disse o presidente, sobre a expressão que empregou para se referir aos manifestantes que foram às ruas no dia 15 protestar contra o contingenciamento de recursos da Educação. “O correto seria inocentes úteis”, amenizou.

Mas ele manteve a avaliação de que estudantes foram instrumentalizados por “professores inescrupulosos” para se manifestar contra cortes na Educação que, segundo ele, não ocorreram. Ele afirmou que os jovens devem ter “cuidado” para não serem influenciados por esses professores –que só nesse momento disse serem uma “minoria”.

Jair Bolsonaro aproveitou entrevista à TV Record para exortar os parlamentares a se “libertarem” de seus partidos para votar a favor das pautas do governo. “Centrão virou palavrão”, afirmou. Ele disse que o grupo foi “satanizado” e que os deputados deveriam atuar para se desvincular “disso daí, porque é bastante complicado ser pejorativamente ser enquadrado como Centrão que quer negociar”. Em seu tradicional estilo “morde e assopra”, Bolsonaro fez essas críticas ao mesmo tempo em que afirmou que o Centrão “não existe mais”, pois foi o grupo que se uniu para apoiar Geraldo Alckmin em 2018 (na verdade, foi antes, com Eduardo Cunha).  (Estadão – BR 18)

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