Líderes preveem governo de soluções e reforma magra Daniela Lima – Painel – Folha de S.Paulo As primeiras 24 horas de trégua entre o Planalto e o comandante da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foram vistas com ceticismo por líderes e dirigentes de partidos. A aposta é a de que a gestão Jair Bolsonaro vai funcionar “aos soluços”, intercalando episódios de desconforto agudo com pequenas pausas para respirar. Esta foi a avaliação repassada por deputados e governadores a investidores e empresários. Ninguém acredita em uma mudança brusca e permanente de atitude do presidente. Em reuniões privadas, parlamentares começam a trazer o mercado financeiro para o plano terreno. Avisam que, hoje, a maior probabilidade é a de o Congresso aprovar uma reforma da Previdênciamagra e retalhada.
O conselheiro informal da Presidência, Olavo de Carvalho, voltou a criticar o vice-presidente, general Hamilton Mourão, ao perguntar pelo Twitter se os recentes elogios feitos pelo militar a Jair Bolsonaro eram resultado dos “puxões de orelha” que ele dera no desafeto. E ainda coloca se não seria “excesso de vaidade” fazer a pergunta. O ex-astrólogo chamou Mourão de “idiota” após participar de um evento ao lado de Bolsonaro, em Washington, na semana passada. O vice tem ignorado as ofensas, mas, em jantar na noite de ontem, na casa de Paulo Skaf, afirmou diante de vários convidados que o conselheiro “terá que se haver com a Justiça” na próxima bordoada, como informou a colunista Sonia Racy. (Estadão)
|