Política : A CERTEZA
Enviado por alexandre em 29/03/2019 08:45:17

Bolsonaro confiante na aprovação da Reforma da Previdência

'Câmara e Senado vão fazer suas possíveis correções, que nós não somos perfeitos', disse

Folha de S.Paulo

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (28) ter certeza que a Câmara dos Deputados e o Senado aprovarão a reforma da Previdência e que as duas Casas podem fazer possíveis correções ao texto enviado pelo governo. Ele também pediu que os parlamentares deem a devida celeridade à tramitação da proposta.

Bolsonaro repetiu ainda, após dias de tumultuado clima político, que o bate-boca público com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)é página virada.

“Com toda a certeza a Câmara e o Senado vão fazer as suas possíveis correções, que nós não somos perfeitos. Contamos obviamente com os 513 deputados e os 81 senadores para que aperfeiçoem a proposta, deem a devida celeridade, para que o Brasil possa decolar”, disse o presidente em transmissão pelo Facebook, afirmando que a reforma “é para que o Brasil não quebre”.



Caiu a ficha do PSL de que o partido é governo

Partido de Jair Bolsonaro, o PSL parecia, até agora, muito mais uma legenda independente do que aquela que serviu para que o presidente chegasse ao Planalto. Seus parlamentares, em muitas ocasiões, criticaram abertamente posições do governo e até votaram contra ele.

Nesta quinta, a chave parece ter virado dentro do partido. Pela manhã, o PSL finalmente anunciou que estava fechando questão a favor da reforma da Previdência – algo que deveria ter declarado no mesmo dia em que o texto foi apresentado. Depois, finalmente indicou entre seus quadros um parlamentar para matar no peito a relatoria da proposta na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Será o deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG).

Nos governos anteriores, encabeçados por PSDB, PT e MDB, nunca houve dificuldade de encontrar um nome de confiança para trabalhar como relator no Congresso que convergisse com os interesses do presidente da ocasião. Com o PSL, isso se tornou mais difícil do que se imaginava. Mas com a reforma correndo risco pelos atritos entre governo e Congresso, o partido de Bolsonaro resolveu descer do muro e atuar de forma coesa na defesa da proposta. (Coluna do Estadão – BR 18 - M.M)



31 de março: golpe de 1964; polêmica

Em meio à polêmica sobre comemorações do golpe de 1964, o deputado Márcio Jerry (PC do B-MA) apresentou projeto que criminaliza a apologia à ditadura ou a novas rupturas institucionais.

A proposta prevê punição de multa ou detenção de três a seis meses.

Já para o governo e integrantes do PSL, os tucanos disseram que, como há chances de Eduardo Cury (PSDB-SP) assumir a relatoria da reforma na comissão especial que vai debater o tema, seria demais dar as duas missões a membros da sigla.  (FSP)



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