Mais Notícias : Ministro do Turismo demitido por Bolsonaro
Enviado por alexandre em 06/02/2019 09:27:49

Ministro do Turismo demitido por Bolsonaro

Esquema com desvio de verba com candidatos laranjas nas últimas eleições

Depois de ser acusado de liderar um esquema de corrupção com candidaturas laranjas em Minas Gerais e ser diretamente pressionado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, Marcelo Álvaro Antônio foi exonerado da chefia do ministério do Turismo. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União na madrugada desta quarta-feira (6). Ele toma agora posse como deputado federal na Câmara (não havia feito isso até então).

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo relembra o caso: "após indicação do PSL de Minas Gerais, presidido à época por Álvaro Antônio, o comando nacional do partido do presidente Jair Bolsonaro repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. O valor representa o percentual mínimo exigido pela Justiça Eleitoral (30%) para destinação do fundo eleitoral a candidatas mulheres.

Dos R$ 279 mil repassados, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores de Álvaro Antônio."

E acrescenta: "apesar de figurar entre os 20 candidatos do PSL no país que mais receberam dinheiro público, essas quatro mulheres tiveram desempenho insignificante. Juntas, receberam pouco mais de 2.000 votos, em um indicativo de candidaturas de fachada, em que há simulação de alguns atos reais de campanha, mas não empenho efetivo na busca de votos."  (BR 247)



Novo presidente do Senado quer derrubar o poder do MDB na casa

Davi Alcolumbre (DEM-AP) pediu um estudo dos cargos comissionados do Senado.

Sob o argumento de enxugar a estrutura, começará a reduzir o poder do MDB, uma espécie de máquina de fazer nomeações, na Casa.

O Senado tem quase 3.000 cargos comissionados, mas Alcolumbre, o presidente, só tem controle direto sobre cerca de 200 deles, diz um técnico.

Renan Calheiros (MDB-AL) terá as duas denúncias apresentadas pela PGR contra ele por corrupção passiva e lavagem de dinheiro analisadas pela Segunda Turma do STF. Caberá ao colegiado decidir se coloca o emedebista no banco dos réus.   (Coluna do Estadão)

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