Mais Notícias : Bolsonaro e Mourão desafiados por Maduro
Enviado por alexandre em 21/12/2018 09:44:23

Bolsonaro e Mourão desafiados por Maduro

Maduro diz que Venezuela 'não terá Bolsonaro' e desafia Mourão

'Aqui o espero com milhões de homens e mulheres e com as Forças Armadas, venha pessoalmente', afirmou presidente venezuelano

AFP

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, advertiu nesta quinta-feira seus adversários que não permitirá uma mudança da esquerda para a direita, como ocorreu no Brasil com a eleição de Jair Bolsonaro, e desafiou o futuro vice brasileiro, general Hamilton Mourão, que chamou de "louco". "A Venezuela não é o Brasil. Aqui não vai ter um Bolsonaro. Aqui será o povo e o chavismo por muito tempo(...). Bolsonaro aqui não teremos nunca, porque nós construímos a força popular", declarou Maduro durante ato do Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV).

Reafirmando suas denúncias de um complô dos Estados Unidos para derrubá-lo, com o apoio de Brasil e Colômbia, Maduro disse que o general Mourão é "louco da cabeça" por ter afirmado que seu governo está chegando ao fim e defendido "eleições normais" na Venezuela. "Aqui o espero, com milhões de homens e mulheres e com as Forças Armadas (...). Aqui lhe espero, Mourão, venha pessoalmente", desafiou Maduro em um inflamado discurso.

Maduro inicia no próximo dia 10 de janeiro um segundo mandato, de seis anos, após ser reeleito em votação boicotada pela oposição e denunciada por Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina. Maduro garantiu que John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos EUA, deu instruções para "provocações militares na fronteira" entre Venezuela e Brasil em uma reunião com Bolsonaro.

Itamaraty convida Coreia do Norte para posse de Bolsonaro



O Ministério de Relações Exteriores convidou representantes da República Democrática Popular da Coreia, a Coreia do Norte, para a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), no dia 1º de janeiro.

A informação foi confirmada pelo Itamaraty ao blog do jornalista Vicente Nunes, do Correio Braziliense. "Foram convidados para a cerimônia de posse presidencial países com os quais o Brasil mantém relações diplomáticas, incluindo aquele citado em sua mensagem (Coreia do Norte)", disse Itamaraty.

Usando como argumento que se tratam de ditaduras, Bolsonaro e seus representantes desconvidaram os governos da Venezuela e de Cuba para a cerimônia.

A regra para o convite extensivo foi definida pela equipe de Bolsonaro, e a organização da cerimônia ocorre com a participação de integrantes do atual e do futuro governo. O regime comunista de Kim Jong-un é constantemente criticado pela comunidade internacional por violações dos direitos humanos e civis de seus cidadãos e estrangeiros. (BR 247)

Um exemplo a ser seguido



Carlos Brickmann

O deputado federal eleito Tiago Mitraud, do Partido Novo, prometeu em sua campanha que cortaria mais da metade de sua assessoria parlamentar, de 25 para doze assessores. Depois de eleito, Mitraud participou do curso da Câmara sobre o trabalho legislativo e mudou de ideia: em vez dos 12 assessores com que planejava desempenhar seu trabalho, decidiu ficar com seis. Algo mais? Sim: para preencher esses seis cargos, abriu concurso. Se todos fossem como ele, nosso Legislativo seria muito mais ágil e barato.

A coluna anterior noticiou que o senador gaúcho Lasier Martins viajou de Brasília ao Rio para atender a compromisso familiar, usando as passagens fornecidas pelo Congresso. Esta parte da notícia está certa. Lasier explica que o fornecimento de passagens com nosso dinheiro está amparado no Regimento Interno do Senado, que a passagem aérea para o Rio é mais barata do que para Porto Alegre e que ele gasta menos de 20% da cota de passagens a que tem direito. É verdade; mas o senador não agiu certo. Espera-se que use as passagens a serviço e não para compromissos familiares.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia