Mais Notícias : Bolsonaro terá base aliada instável no Congresso
Enviado por alexandre em 03/12/2018 09:51:58

Bolsonaro terá base aliada instável no Congresso


Apenas 3 das 15 maiores legendas da Câmara deverão dar apoio formal a novo governo

O critério de escolha de ministros e o modelo de articulação política adotado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), devem fazer com que o próximo governo entre em campo com uma coalizão instável no Congresso Nacional.

Metade dos principais partidos do país diz que pretende colaborar com o presidente eleito, mas só 3 das 15 maiores siglas da Câmara dos Deputados dizem estar dispostas a integrar oficialmente a base governista.

A relação entre esses partidos e o novo governo indica que Bolsonaro terá um núcleo enxuto de sustentação política.

Para aprovar projetos de seu interesse, o presidente eleito dependerá também de siglas que têm simpatia por sua agenda, mas permanecem em órbitas afastadas. (Folha de S.Paulo)



Lula pressionado para aceitar prisão domiciliar


Mônica Bergamo– Folha de S.Paulo

Ele sempre rechaçou a ideia, com o argumento de que faz questão de ter a inocência reconhecida

O ex-presidente Lula está recebendo pressão de amigos, correligionários e familiares para concordar com o pedido de uma prisão domiciliar.

O petista sempre rechaçou a ideia, com o argumento de que faz questão de ter a inocência reconhecida.

De acordo com interlocutores, ele segue resistindo à hipótese. Mas pessoas que o visitam estão dispostas a insistir nela.

A chance de Lula obter o benefício de cumprir o restante de sua pena em casa surgiu em junho, quando o advogado Sepúlveda Pertenceentregou um memorial aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) fazendo o pedido. Lula, no entanto, repeliu a ideia.

Mesmo que o ex-presidente agora concorde e que o pleito seja novamente apresentado, não é seguro que será atendido pelo tribunal.



Se fizermos igual



Vale a pena ler de novo - A prioridade que Bolsonaro quer dar a Israel pode ser um bom sinal, se levadas em conta as práticas democráticas do país.

O colunista Guga Chacra publicou na quinta um excelente artigo em que lista alguns exemplos que o Brasil ganharia se seguisse:

1) O país é aberto à imigração; 2) Tem legislação ultraliberal em relação à comunidade LGBTQI, e Tel Aviv é uma das cidades mais amigáveis para gays no mundo; 3) Possui lei com poucas restrições ao aborto; 4) É líder no desenvolvimento de tecnologias para reduzir o aquecimento global. (Ascânio Saleme – O Globo)



Temer tem direito de indultar?




Atenção: o que se discute no Supremo é uma questão constitucional, não partidária, se o presidente da República tem ou não o direito de conceder indulto a presos que se enquadrem em certas normas.

Este colunista, do alto de sua ignorância em Direito, acha que, seguidas as normas legais (sem mexer no que está escrito), indultar é direito do presidente. Siga-se a lei.

Se o STF mexer nas normas, interferirá em outro poder. Indulto não é jabuticaba, existe mundo afora.

Quando o presidente Nixon renunciou, seu vice Gerald Ford o perdoou, livrando-o de processos.

Sem promessa de perdão, renunciaria? Ou lutaria na Justiça, tumultuando a vida do país? (Carlos Brickmann)



Partidos vão isolar PSL e PT da presidência da Câmara



Líderes do centrão, MDB, DEM e PSDB e outros articulam para conquistar Mesa Diretora e principais comissões

Camila Mattoso e Ranier Bragon – Folha de S.Paulo

Líderes de vários partidos na Câmara estão negociando a formação de um bloco para lotear o comando da nova legislatura, excluindo desses postos as duas siglas com melhor desempenho nas eleições para deputado federal, o PT de Luiz Inácio Lula da Silva e o PSL de Jair Bolsonaro.

Os petistas saíram das urnas com 56 das 513 cadeiras. O PSL, do presidente eleito, com 52.

Pela tradição e regras sempre repetidas, mas nem sempre cumpridas, essas duas siglas teriam direito a cargos de comando na Mesa Diretora, além do controle de algumas das principais 25 comissões permanentes.

Para barrar essa pretensão, porém, o centrão —agrupamento de siglas médias composto por PP, PR, PSD, PTB, entre outros—, o MDB, o DEM e o PSDB articulam a criação de um bloco que reuniria, formalmente, 314 deputados, cerca de 60% da Câmara.

Embora haja divergências e subdivisões nesse grupo, o objetivo comum é evitar que o governo assuma com força expressiva na Câmara, o que enfraqueceria o poder de barganha dessas legendas. O PT já vem sendo isolado por outras siglas de esquerda.

Os partidos que negociam a formação do blocão são PP, PR, PSD, MDB, DEM, PSB, PDT, PC do B, PSDB, Solidariedade, PPS, PV, PSC, PHS e PTB.

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