Brasil perde poder moderador
A escolha do embaixador Ernesto Araújo para chefiar o Itamaraty no governo Bolsonaro quebra uma tradição que sempre permitiu à diplomacia brasileira exercer papel moderador no cenário internacional, afirma o ex-ministro Celso Amorim.
Na sua avaliação, seria impossível o país deixar o sistema multilateral como Araújo sugere. “O Brasil não tem força para impor sua vontade ao mundo”, diz Amorim, que conduziu a política externa no governo Lula.(Folha) |