Política : FIM DA MAMATA
Enviado por alexandre em 31/10/2018 20:37:50

Cargos federais em Rondônia vai passar pelo crivo do PSL

O resultado das eleições presidenciais no segundo turno, com a vitória de Jair Messias Bolsonaro (PSL) como o 38º presidente do país, deverá trazer transformações na composição do Governo Federal, a começar dos ministérios, mas também nos cargos de primeiro escalão e indicações políticas em entidades federais nos Estados.

Tradicionalmente, alguns partidos se reversaram no comando de órgãos e repartições federais no Estado de Rondônia, como MDB, PT, DEM, PTB, PSDB etc, mas pelas recentes declarações do presidente eleito, esse paradigma poderá ser quebrado, pois parte dos cargos comissionados poderá ser extinta e a indicação para esses espaços deverá passar pela supervisão da direção estadual do PSL o partido do Bolsonaro e neste caso terá voz ativa os deputados eleitos pela sigla partidária o coronel da reserva do Exército Brasileiro João Chrisóstomo Moura (federal) e o sargento da reserva do Exército Brasileiro Eyder Brasil além de certamente o governador eleito o coronel da reserva da PM/RO Marcos Rocha.

Alguns dos cargos mais cobiçados do Governo Federal em Rondônia estão em órgãos como a Funasa, as Gerências Executivas do INSS, Funai, Superintendência do Ibama, Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal, Infraero, direção estadual dos Correios, DNIT e até mesmo a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal entre outros órgãos.

Além dos políticos mencionados, outros parlamentares da bancada federal poderão indicar esses cargos a depender do posicionamento deles no Congresso Nacional. Como exemplo o senador eleito Marcos Rogério (DEM), que tem transitando bem entre os assessores diretos do presidente eleito Jair Bolsonaro inclusive houve especulações do seu nome para ocupar um lugar de destaque na equipe de governo que começa a se formar. O certo é que haverá uma mudança quase total nos cargos comissionados a nível federal em Rondônia. Diante do quadro os deputados federais Luiz Cláudio (PR), Nilton Capixaba (PTB), Lindomar Garçom (PRB), Marinha Raupp (MDB), além dos ainda senadores Valdir Raupp e Ivo Cassol (PP) que não estarão no Congresso Nacional a partir do dia primeiro de fevereiro de 2019 e sempre fizeram dos órgãos federais no Estado um feudo político ou moeda de troca terão que acomodar seus afilhados políticos nas prefeituras porque se o governador eleito Marcos Rocha colocar em pratica o que falou nos órgãos estudais esta turma por enquanto não terá vez, mas como palavra de político é como biruta de aeroporto tem posição como o vento tá ficamos com um pé atrás nas palavras ditas via imprensa.

O presidente eleito Bolsonaro disse, porém, que deverá adotar critérios diferentes na composição do Governo em relação às gestões petistas e do MDB, a começar dos ministérios e cargos de primeiro escalão. Já o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que milhares de cargos comissionados deverão ser extintos nas estruturas do Governo Federal.

‘Hoje são quase 30 mil cargos em comissão. Eu propus que sejam extintos 25 mil no primeiro dia, assim como todo e qualquer privilégio, cartão corporativo, acabar tudo. Os números exatos só conheceremos na transição’, afirmou Lonrezoni durante a campanha.

Fonte: Alexandre Araujo com informações da Agência Estado


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