Painel Político : Painel político
Enviado por alexandre em 09/06/2011 17:58:19

Abrindo

No serviço público muito se fala em perseguições, denúncias, assédio moral, brigas internas e favorecimentos, mas poucos são os casos levados adiante, até porque a maioria das provas é subjetiva e termina ficando o dito pelo não dito. Mas um caso em especial chama a atenção, trata-se de Beatriz Moraes, que desde janeiro era diretora da escola da Secretaria de Justiça, responsável pelo treinamento de agentes penitenciários e sócio-educadores.

Seguindo

Houve em fevereiro deste ano a publicação de um edital para contratação de professores para ministrarem aulas aos novos alunos, cujo curso deve iniciar em agosto próximo. A contratação se dá por análise de currículos e títulos e como critérios de desempate foram adotados duas medidas, maior tempo de experiência (no setor prisional) ou maior idade. O edital foi elaborado por uma comissão composta por cinco membros, entre eles Beatriz Moraes. A secretária autorizou, o processo foi finalizado e os nomes dos aprovados foi homologado pela secretária Miriam Spréafico em 18 de março deste ano.

Porém

Após a homologação, tudo prontinho para começar, eis que exoneram Beatriz Moraes da função, por que, segundo ela, a assessora da secretaria, Deborah Cristina, teria solicitado, ex-ofício, a documentação dos aprovados, e ao receber como resposta que só teria acesso aos documentos após um pedido por escrito, teria sido “colocada à disposição” no dia seguinte.

Pois bem

Agora a secretaria de Justiça pretende anular o processo seletivo, feito por comissão constituída com a concordância da secretária, alegando algumas falhas que teriam sido apontadas por uma denúncia anônima, entre elas a de que o marido de Beatriz, que Juraci Santos Duarte, que atualmente ocupa a direção do presídio Urso Panda, teria sido aprovado no processo. Como se trata de uma prova de currículos e títulos, não existe subjetividade, quem tem currículo tem, quem não tem, está fora.

Alegações

Beatriz admite que deveria ter pedido afastamento da comissão, mas em consulta com advogados, foi informada que não haveria problema exatamente pelo fato da aprovação ou não dependia exclusivamente do currículo do marido. Ela alega que existem duas pessoas, de dentro da secretaria, que não conseguiram alcançar a nota exigida e apontaram a tal “irregularidade”.

Resumindo

Beatriz afirma que não agiu ilegalmente, nem quer o cargo de volta. Ela só não quer ser acusada de ter favorecido ninguém no processo. Mas o problema maior é que se Sejus cancelar o primeiro processo seletivo, o cronograma do curso dos novos agentes poderá sofrer ainda mais atrasos.

Falha

Mas a culpa de toda essa lambança é da secretária, que não presta atenção ao que assina. Foi ela quem nomeou a comissão, ela conhece todos os envolvidos nesse processo, inclusive sabe quem é o marido de Beatriz. O que ela quer agora é se eximir de uma responsabilidade que compete apenas a ela. E para completar, Miriam Spréafico nomeou diretora da escola, a sua assessora, responsável pela exoneração de Beatriz. Nesse mato tem coelho e dos grandes.

Outra

Lá pelas bandas do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) vem sendo denunciado uma série de atitudes contra servidores. Denúncias de assédio moral, assédio sexual e até determinações para “encostar” servidores efetivos. E isso não é “fofoca de corredor”. Abaixo você confere um diálogo entre o diretor-geral do DER, Lúcio Mosquini com o assessor especial do órgão em Ji-Paraná. Mosquini manda o assessor não dar nenhuma atividade para o servidor, “faça de conta que ele não existe”, diz Mosquini. Confira:









































Claro

Que esse é um tipo de atitude covarde e dispendiosa. O servidor que é concursado ficar “encostado” por mero capricho do gestor é no mínimo uma irresponsabilidade. Se o Estado fosse governado por alguém sério e comprometido, Mosquini seria exonerado pelo blog, pelo bem do serviço público.

Assédio sexual

Em outra conversa de MSN, o diretor executivo do DER de Ji-Paraná, Rodrigo Tadeu Cordeiro Viana conversa com uma comissionada de Ouro Preto do Oeste. Ele a convida para “ir a Ji-Paraná” e ela responde “Posso não Rodrigo, não quero misturar as coisas. Eu preciso desse serviço”. Ela foi exonerada dias após essa conversa:



























“Espessial”

Em uma outra conversa, Paulo Barros conversa com uma amiga e revela que “está ajudando um amigo (Lúcio Mosquini) que pretende ser candidato ao governo em um futuro próximo”. Ele, que era pastor, se afastou da igreja por que “o cistema atrapalha o bom desenvouvimento da obra” e afirma, “hoje sou assessor espessial’. Veja abaixo:























































“Irmãos”

Os servidores do DER estão sendo, segundo denúncias, preteridos por comissionados que freqüentam a igreja de Lúcio Mosquini, diretor geral do órgão. Como os cargos são de confiança, ele pode colocar quem quiser, mas daí a permitir e incentivar assédios morais e sexuais e determinar que servidores concursados, que estudaram e tem todos os direitos sejam encostados é no mínimo uma irresponsabilidade.

Registro

Nesta quinta-feira é o aniversário do jornalista e advogado Robson Oliveira, assessor (esse sim) especial do senador Valdir Raupp.

Avanço

Cientistas britânicos conseguiram transformar um tipo de célula similar à célula-tronco de corações de ratos adultos em músculo cardíaco numa pesquisa que comprova que o coração tem células de reparação inativas que podem ser reativadas. Embora a pesquisa ainda tenha de ser feita com humanos e esteja em seus estágios iniciais, os resultados sugerem que, no futuro, uma droga poderá ser desenvolvida para fazer com que os corações lesados por uma parada cardíaca se regenerem. "Eu posso imaginar um paciente sob risco sabido de enfarte tomando um comprimido via oral...que prepararia o coração para que, se ele tenha uma parada cardíaca, a lesão seja reparada", disse Paul Riley, da University College London, que liderou o estudo. Avanços importantes na medicina nos últimos anos ajudaram a reduzir o número de pessoas que morrem de enfarte, mas a lesão provocada pelo ataque cardíaco - quando as células do coração morrem por falta de oxigênio - atualmente é permanente. Se se formar uma certa quantia de tecido morto, os pacientes podem desenvolver insuficiência cardíaca, uma condição debilitante na qual o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para o corpo. Cientistas do mundo inteiro investigam formas diversas de regenerar o tecido cardíaco, mas por enquanto as pessoas com insuficiência cardíaca grave usam aparelhos mecânicos ou esperam por um transplante. A equipe de Riley, cujo estudo foi publicado na revista Nature na quarta-feira, alvejou determinadas células encontradas na camada externa do coração, chamada epicárdio. Essas células, chamadas de células progenitoras derivadas do epicárdio (EPDCs, na sigla em inglês), são conhecidas por serem capazes de se transformar numa série de células especialistas, inclusive nas do músculo cardíaco, nos embriões em desenvolvimento. Especialistas pensavam anteriormente que a capacidade das EPDCs de se transformar estivesse perdida na idade adulta, mas esse estudo da equipe de Riley descobriu que o tratamento de corações saudáveis de um rato adulto com uma molécula chamada timosina beta 4 permitiu que se "programasse" o coração para que ele se reparasse após a lesão.

Contatos

Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefones 3225-7495 e 9248-8911.






Abrindo

No serviço público muito se fala em perseguições, denúncias, assédio moral, brigas internas e favorecimentos, mas poucos são os casos levados adiante, até porque a maioria das provas é subjetiva e termina ficando o dito pelo não dito. Mas um caso em especial chama a atenção, trata-se de Beatriz Moraes, que desde janeiro era diretora da escola da Secretaria de Justiça, responsável pelo treinamento de agentes penitenciários e sócio-educadores.

Seguindo

Houve em fevereiro deste ano a publicação de um edital para contratação de professores para ministrarem aulas aos novos alunos, cujo curso deve iniciar em agosto próximo. A contratação se dá por análise de currículos e títulos e como critérios de desempate foram adotados duas medidas, maior tempo de experiência (no setor prisional) ou maior idade. O edital foi elaborado por uma comissão composta por cinco membros, entre eles Beatriz Moraes. A secretária autorizou, o processo foi finalizado e os nomes dos aprovados foi homologado pela secretária Miriam Spréafico em 18 de março deste ano.

Porém

Após a homologação, tudo prontinho para começar, eis que exoneram Beatriz Moraes da função, por que, segundo ela, a assessora da secretaria, Deborah Cristina, teria solicitado, ex-ofício, a documentação dos aprovados, e ao receber como resposta que só teria acesso aos documentos após um pedido por escrito, teria sido “colocada à disposição” no dia seguinte.

Pois bem

Agora a secretaria de Justiça pretende anular o processo seletivo, feito por comissão constituída com a concordância da secretária, alegando algumas falhas que teriam sido apontadas por uma denúncia anônima, entre elas a de que o marido de Beatriz, que Juraci Santos Duarte, que atualmente ocupa a direção do presídio Urso Panda, teria sido aprovado no processo. Como se trata de uma prova de currículos e títulos, não existe subjetividade, quem tem currículo tem, quem não tem, está fora.

Alegações

Beatriz admite que deveria ter pedido afastamento da comissão, mas em consulta com advogados, foi informada que não haveria problema exatamente pelo fato da aprovação ou não dependia exclusivamente do currículo do marido. Ela alega que existem duas pessoas, de dentro da secretaria, que não conseguiram alcançar a nota exigida e apontaram a tal “irregularidade”.

Resumindo

Beatriz afirma que não agiu ilegalmente, nem quer o cargo de volta. Ela só não quer ser acusada de ter favorecido ninguém no processo. Mas o problema maior é que se Sejus cancelar o primeiro processo seletivo, o cronograma do curso dos novos agentes poderá sofrer ainda mais atrasos.

Falha

Mas a culpa de toda essa lambança é da secretária, que não presta atenção ao que assina. Foi ela quem nomeou a comissão, ela conhece todos os envolvidos nesse processo, inclusive sabe quem é o marido de Beatriz. O que ela quer agora é se eximir de uma responsabilidade que compete apenas a ela. E para completar, Miriam Spréafico nomeou diretora da escola, a sua assessora, responsável pela exoneração de Beatriz. Nesse mato tem coelho e dos grandes.

Outra

Lá pelas bandas do Departamento de Estradas e Rodagens (DER) vem sendo denunciado uma série de atitudes contra servidores. Denúncias de assédio moral, assédio sexual e até determinações para “encostar” servidores efetivos. E isso não é “fofoca de corredor”. Abaixo você confere um diálogo entre o diretor-geral do DER, Lúcio Mosquini com o assessor especial do órgão em Ji-Paraná. Mosquini manda o assessor não dar nenhuma atividade para o servidor, “faça de conta que ele não existe”, diz Mosquini. Confira:









































Claro

Que esse é um tipo de atitude covarde e dispendiosa. O servidor que é concursado ficar “encostado” por mero capricho do gestor é no mínimo uma irresponsabilidade. Se o Estado fosse governado por alguém sério e comprometido, Mosquini seria exonerado pelo blog, pelo bem do serviço público.

Assédio sexual

Em outra conversa de MSN, o diretor executivo do DER de Ji-Paraná, Rodrigo Tadeu Cordeiro Viana conversa com uma comissionada de Ouro Preto do Oeste. Ele a convida para “ir a Ji-Paraná” e ela responde “Posso não Rodrigo, não quero misturar as coisas. Eu preciso desse serviço”. Ela foi exonerada dias após essa conversa:



























“Espessial”

Em uma outra conversa, Paulo Barros conversa com uma amiga e revela que “está ajudando um amigo (Lúcio Mosquini) que pretende ser candidato ao governo em um futuro próximo”. Ele, que era pastor, se afastou da igreja por que “o cistema atrapalha o bom desenvouvimento da obra” e afirma, “hoje sou assessor espessial’. Veja abaixo:























































“Irmãos”

Os servidores do DER estão sendo, segundo denúncias, preteridos por comissionados que freqüentam a igreja de Lúcio Mosquini, diretor geral do órgão. Como os cargos são de confiança, ele pode colocar quem quiser, mas daí a permitir e incentivar assédios morais e sexuais e determinar que servidores concursados, que estudaram e tem todos os direitos sejam encostados é no mínimo uma irresponsabilidade.

Registro

Nesta quinta-feira é o aniversário do jornalista e advogado Robson Oliveira, assessor (esse sim) especial do senador Valdir Raupp.

Avanço

Cientistas britânicos conseguiram transformar um tipo de célula similar à célula-tronco de corações de ratos adultos em músculo cardíaco numa pesquisa que comprova que o coração tem células de reparação inativas que podem ser reativadas. Embora a pesquisa ainda tenha de ser feita com humanos e esteja em seus estágios iniciais, os resultados sugerem que, no futuro, uma droga poderá ser desenvolvida para fazer com que os corações lesados por uma parada cardíaca se regenerem. "Eu posso imaginar um paciente sob risco sabido de enfarte tomando um comprimido via oral...que prepararia o coração para que, se ele tenha uma parada cardíaca, a lesão seja reparada", disse Paul Riley, da University College London, que liderou o estudo. Avanços importantes na medicina nos últimos anos ajudaram a reduzir o número de pessoas que morrem de enfarte, mas a lesão provocada pelo ataque cardíaco - quando as células do coração morrem por falta de oxigênio - atualmente é permanente. Se se formar uma certa quantia de tecido morto, os pacientes podem desenvolver insuficiência cardíaca, uma condição debilitante na qual o coração não é capaz de bombear sangue suficiente para o corpo. Cientistas do mundo inteiro investigam formas diversas de regenerar o tecido cardíaco, mas por enquanto as pessoas com insuficiência cardíaca grave usam aparelhos mecânicos ou esperam por um transplante. A equipe de Riley, cujo estudo foi publicado na revista Nature na quarta-feira, alvejou determinadas células encontradas na camada externa do coração, chamada epicárdio. Essas células, chamadas de células progenitoras derivadas do epicárdio (EPDCs, na sigla em inglês), são conhecidas por serem capazes de se transformar numa série de células especialistas, inclusive nas do músculo cardíaco, nos embriões em desenvolvimento. Especialistas pensavam anteriormente que a capacidade das EPDCs de se transformar estivesse perdida na idade adulta, mas esse estudo da equipe de Riley descobriu que o tratamento de corações saudáveis de um rato adulto com uma molécula chamada timosina beta 4 permitiu que se "programasse" o coração para que ele se reparasse após a lesão.

Contatos

Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefones 3225-7495 e 9248-8911.




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