Painel Político : Painel político por Alan Alex
Enviado por alexandre em 31/05/2011 18:12:58

Tranqüilo
O senador Ivo Cassol sabe que é questão de tempo a perda de seu mandato no Senado em função de ações judiciais que estão “na biqueira”. Apesar de ter conseguido passar por todas as tempestades durante seu mandato como governador, o italiano não anda muito disposto ao confronto. À interlocutores próximos já declarou que, caso a justiça determine seu afastamento, fará isso sem pestanejar. Disse que não quer “repetir a história de Expedito Júnior”.
Diferenças
Expedito Gonçalves Ferreira Júnior era senador e teve o mandato cassado devido a acusações de compra de voto. Esgotou todos os recursos até que no final do terceiro ano de seu mandato foi derrotado e perdeu o cargo para Acir Gurgacz. Mas Expedito, ao contrário de Cassol, tem um grande carisma e tem vasta experiência no legislativo. Ivo sempre foi Executivo e a diferença principal entre um e outro é o poder de argumentar, de convencer. E isso Expedito faz com maestria.
Já Cassol
É bom em mandar e delegar tarefas. Por isso o italiano anda sorumbático nos corredores do Senado. Por lá gritar e bater na mesa não funciona. O que resolve é a conversa e o poder de articulação. Isso sobra em Expedito e falta em Cassol. Tem ainda o fator financeiro. Quem conhece Ivo Cassol sabe que ele briga por um centavo com a mesma determinação que luta por um milhão. A confusão é a mesma. Quem conviveu com o italiano diz que se alguém quiser perder a amizade de Ivo é só lhe pedir dinheiro.
Daí
Qualquer advogado do País sabe que dinheiro é uma coisa que não faz falta nos cofres de Cassol. Mas ele não está com vontade de gastar uma fortuna com advogados. Já disse que se for o caso, sai antes da sentença, entrega o cargo para seu pai, Reditário Cassol (que é seu suplente), e se o patriarca quiser brigar, que custeie de seu bolso, porque do bolso de Ivo Cassol não sai “uma cibalena” sequer para uma batalha que ele sabe, está perdida.
Observando
De longe está Fátima Cleide e a companheirada do PT. Ela é quem assume com a saída de Ivo Cassol.
Explicando
O vereador Chico Caçula é suplente de Mário Sérgio, atual presidente da Empresa de Desenvolvimento Urbano - EMDUR. Caçula foi condenado a seis anos de prisão por ter mantido relações sexuais com uma menina de 13 anos e teria pago com um celular. Depois continuou com o relacionamento, até que a criança engravidou. Aí ele, junto com a tia da menina, a induziram a fazer aborto. A tia foi condenada a sete anos de prisão.
Maneiras
De acordo com a legislação vigente no Brasil, Chico Caçula não pode ser cassado pela Câmara. Para que isso ocorra é necessário que a sentença tenha transitado em julgado, ou seja, que não existam possibilidade de recurso, o que ainda vai demorar. Mesmo que a Câmara resolva tomar seu mandato, ele voltará pelas mãos do Judiciário. Parece injusto. E é. Mas é o que determina a lei e se a lei diz que é assim, terá que ser dessa forma.
Mas
Mário Sérgio poderia voltar para a Câmara. O rapaz já está há muito tempo na Emdur, e apesar do trabalho elogiável que vem desenvolvendo, esse seria um bom momento para voltar ao legislativo. A sociedade agradeceria esse gesto. Com o retorno de Mário Sérgio, Chico Caçula sairia da Câmara. Essa é a alternativa mais rápida, como representante do povo ele não pode ficar. Não merece. Quebrou a confiança depositada pela sociedade. Sua permanência é uma afronta às famílias e entidades que lutam contra a exploração de crianças e adolescentes.
Além do mais
O povo brasileiro está cansado dessas chicanas judiciais, desse descaso, dessa impunidade.
Por isso
Mário Sérgio precisa voltar para a Câmara. Uma outra boa razão para isso é que a esposa do vereador está para ganhar bebê e ficando na Emdur, não sobra tempo para a mulher e filho que está à caminho. Por isso, volta para a Câmara Mário Sérgio. Nos livre desse Chico Caçula. Faça esse favor à Porto Velho, afinal você é quem foi eleito e não Chico Caçula. Esse aí é um presente de grego que ninguém quer.
Sucessão
Agnaldo Muniz deve lançar seu nome para disputar a prefeitura de Porto Velho em 2012. Ele foi candidato em 2010 ao Senado e sua votação na capital foi expressiva. Ele acha que dá.
Perrengue
Roberto Sobrinho tem andado aperreado com o inferno astral que vem tomando conta de seus últimos meses de administração. Com raras exceções, o secretariado de Roberto não serve para nada. Ele não soube escolher grande parte de sua equipe, privilegiou amigos que não tem a menor idéia de como funciona a máquina pública e suas duas gestões foram caóticas. Apesar disso, ele goza de grande popularidade entre as camadas mais baixas, graças a ações populistas que ele tanto criticava nas gestões anteriores a sua, como asfalto e reforma de praças. E os erros de seus antecessores também vêm sendo repetidos por ele.
Enxurrada
Nos próximos meses, devem começar a sair as primeiras sentenças de dezenas de ações movidas pelo Ministério Público contra a gestão de Roberto. Se ele acha que a coisa está ruim agora, é bom se preparar. Vai ficar muito pior.
Paralisação
Na próxima terça-feira servidores do Tribunal de Justiça se reúnem em assembléia para decidir se fazem uma paralisação a partir do dia 13. Eles reivindicam o encaminhamento para a Assembleia Legislativa do reajuste de salários que não serão repassados a eles, incluindo os 6% anunciados pelo governo recentemente.
Transposição
Nesta sexta-feira está marcada uma reunião entre sindicatos que querem enviar uma caravana à Brasília para pressionar a Casa Civil, afim de que seja assinado o quanto antes o decreto da transposição. Uma corrente defende a ida da caravana e outra defende que a pressão seja feita sobre os parlamentares rondonienses aqui no Estado. E faz sentido. Em Brasília os manifestantes não vão conseguir chegar nem perto da Casa Civil.
Bancada
Os sindicatos precisam fazer pressão sobre o senador Valdir Raupp. Se tem alguém que pode resolver esse problema é ele, que é presidente nacional do PMDB e está com toda a moral em Brasília. Ir para a Capital Federal em caravana é jogar dinheiro fora e os efeitos são nulos. A presidência ignora manifestações que reúnem 15, 20 mil pessoas. Imagine uma manifestação com 150, 200 pessoas.
Seis milhões
É o número de pessoas que morrerão este ano vítimas do tabaco, incluindo 600 mil não fumantes, porque os governos não estão fazendo o suficiente para persuadir as pessoas a deixar de fumar ou proteger outras da fumaça, disse na terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). Como frequentemente há um período de muitos anos entre o momento em que as pessoas começam a fumar e o momento em que isso afeta sua saúde, a epidemia de doenças e mortes relacionadas ao tabagismo apenas começou, disse a OMS. Mas até 2030 é possível que o número de mortes por ano chegue a 8 milhões. O tabaco mata até metade de seus usuários e é descrito pela OMS como "uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou". O fumo causa câncer do pulmão, que frequentemente é fatal, e outras doenças respiratórias crônicas. Também é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, a maior causa de morte no mundo. A OMS disse que o fumo é um dos maiores fatores que contribuem para uma epidemia mundial de doenças crônicas, como ataques cardíacos, derrames cerebrais, câncer e enfisema, que respondem por 63 por cento de todas as mortes no mundo, quase 80 por cento das quais ocorrem em países mais pobres.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefones 3225-7495 e 9248-8911.

Tranqüilo
O senador Ivo Cassol sabe que é questão de tempo a perda de seu mandato no Senado em função de ações judiciais que estão “na biqueira”. Apesar de ter conseguido passar por todas as tempestades durante seu mandato como governador, o italiano não anda muito disposto ao confronto. À interlocutores próximos já declarou que, caso a justiça determine seu afastamento, fará isso sem pestanejar. Disse que não quer “repetir a história de Expedito Júnior”.
Diferenças
Expedito Gonçalves Ferreira Júnior era senador e teve o mandato cassado devido a acusações de compra de voto. Esgotou todos os recursos até que no final do terceiro ano de seu mandato foi derrotado e perdeu o cargo para Acir Gurgacz. Mas Expedito, ao contrário de Cassol, tem um grande carisma e tem vasta experiência no legislativo. Ivo sempre foi Executivo e a diferença principal entre um e outro é o poder de argumentar, de convencer. E isso Expedito faz com maestria.
Já Cassol
É bom em mandar e delegar tarefas. Por isso o italiano anda sorumbático nos corredores do Senado. Por lá gritar e bater na mesa não funciona. O que resolve é a conversa e o poder de articulação. Isso sobra em Expedito e falta em Cassol. Tem ainda o fator financeiro. Quem conhece Ivo Cassol sabe que ele briga por um centavo com a mesma determinação que luta por um milhão. A confusão é a mesma. Quem conviveu com o italiano diz que se alguém quiser perder a amizade de Ivo é só lhe pedir dinheiro.
Daí
Qualquer advogado do País sabe que dinheiro é uma coisa que não faz falta nos cofres de Cassol. Mas ele não está com vontade de gastar uma fortuna com advogados. Já disse que se for o caso, sai antes da sentença, entrega o cargo para seu pai, Reditário Cassol (que é seu suplente), e se o patriarca quiser brigar, que custeie de seu bolso, porque do bolso de Ivo Cassol não sai “uma cibalena” sequer para uma batalha que ele sabe, está perdida.
Observando
De longe está Fátima Cleide e a companheirada do PT. Ela é quem assume com a saída de Ivo Cassol.
Explicando
O vereador Chico Caçula é suplente de Mário Sérgio, atual presidente da Empresa de Desenvolvimento Urbano - EMDUR. Caçula foi condenado a seis anos de prisão por ter mantido relações sexuais com uma menina de 13 anos e teria pago com um celular. Depois continuou com o relacionamento, até que a criança engravidou. Aí ele, junto com a tia da menina, a induziram a fazer aborto. A tia foi condenada a sete anos de prisão.
Maneiras
De acordo com a legislação vigente no Brasil, Chico Caçula não pode ser cassado pela Câmara. Para que isso ocorra é necessário que a sentença tenha transitado em julgado, ou seja, que não existam possibilidade de recurso, o que ainda vai demorar. Mesmo que a Câmara resolva tomar seu mandato, ele voltará pelas mãos do Judiciário. Parece injusto. E é. Mas é o que determina a lei e se a lei diz que é assim, terá que ser dessa forma.
Mas
Mário Sérgio poderia voltar para a Câmara. O rapaz já está há muito tempo na Emdur, e apesar do trabalho elogiável que vem desenvolvendo, esse seria um bom momento para voltar ao legislativo. A sociedade agradeceria esse gesto. Com o retorno de Mário Sérgio, Chico Caçula sairia da Câmara. Essa é a alternativa mais rápida, como representante do povo ele não pode ficar. Não merece. Quebrou a confiança depositada pela sociedade. Sua permanência é uma afronta às famílias e entidades que lutam contra a exploração de crianças e adolescentes.
Além do mais
O povo brasileiro está cansado dessas chicanas judiciais, desse descaso, dessa impunidade.
Por isso
Mário Sérgio precisa voltar para a Câmara. Uma outra boa razão para isso é que a esposa do vereador está para ganhar bebê e ficando na Emdur, não sobra tempo para a mulher e filho que está à caminho. Por isso, volta para a Câmara Mário Sérgio. Nos livre desse Chico Caçula. Faça esse favor à Porto Velho, afinal você é quem foi eleito e não Chico Caçula. Esse aí é um presente de grego que ninguém quer.
Sucessão
Agnaldo Muniz deve lançar seu nome para disputar a prefeitura de Porto Velho em 2012. Ele foi candidato em 2010 ao Senado e sua votação na capital foi expressiva. Ele acha que dá.
Perrengue
Roberto Sobrinho tem andado aperreado com o inferno astral que vem tomando conta de seus últimos meses de administração. Com raras exceções, o secretariado de Roberto não serve para nada. Ele não soube escolher grande parte de sua equipe, privilegiou amigos que não tem a menor idéia de como funciona a máquina pública e suas duas gestões foram caóticas. Apesar disso, ele goza de grande popularidade entre as camadas mais baixas, graças a ações populistas que ele tanto criticava nas gestões anteriores a sua, como asfalto e reforma de praças. E os erros de seus antecessores também vêm sendo repetidos por ele.
Enxurrada
Nos próximos meses, devem começar a sair as primeiras sentenças de dezenas de ações movidas pelo Ministério Público contra a gestão de Roberto. Se ele acha que a coisa está ruim agora, é bom se preparar. Vai ficar muito pior.
Paralisação
Na próxima terça-feira servidores do Tribunal de Justiça se reúnem em assembléia para decidir se fazem uma paralisação a partir do dia 13. Eles reivindicam o encaminhamento para a Assembleia Legislativa do reajuste de salários que não serão repassados a eles, incluindo os 6% anunciados pelo governo recentemente.
Transposição
Nesta sexta-feira está marcada uma reunião entre sindicatos que querem enviar uma caravana à Brasília para pressionar a Casa Civil, afim de que seja assinado o quanto antes o decreto da transposição. Uma corrente defende a ida da caravana e outra defende que a pressão seja feita sobre os parlamentares rondonienses aqui no Estado. E faz sentido. Em Brasília os manifestantes não vão conseguir chegar nem perto da Casa Civil.
Bancada
Os sindicatos precisam fazer pressão sobre o senador Valdir Raupp. Se tem alguém que pode resolver esse problema é ele, que é presidente nacional do PMDB e está com toda a moral em Brasília. Ir para a Capital Federal em caravana é jogar dinheiro fora e os efeitos são nulos. A presidência ignora manifestações que reúnem 15, 20 mil pessoas. Imagine uma manifestação com 150, 200 pessoas.
Seis milhões
É o número de pessoas que morrerão este ano vítimas do tabaco, incluindo 600 mil não fumantes, porque os governos não estão fazendo o suficiente para persuadir as pessoas a deixar de fumar ou proteger outras da fumaça, disse na terça-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). Como frequentemente há um período de muitos anos entre o momento em que as pessoas começam a fumar e o momento em que isso afeta sua saúde, a epidemia de doenças e mortes relacionadas ao tabagismo apenas começou, disse a OMS. Mas até 2030 é possível que o número de mortes por ano chegue a 8 milhões. O tabaco mata até metade de seus usuários e é descrito pela OMS como "uma das maiores ameaças à saúde pública que o mundo já enfrentou". O fumo causa câncer do pulmão, que frequentemente é fatal, e outras doenças respiratórias crônicas. Também é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares, a maior causa de morte no mundo. A OMS disse que o fumo é um dos maiores fatores que contribuem para uma epidemia mundial de doenças crônicas, como ataques cardíacos, derrames cerebrais, câncer e enfisema, que respondem por 63 por cento de todas as mortes no mundo, quase 80 por cento das quais ocorrem em países mais pobres.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefones 3225-7495 e 9248-8911.

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