Regionais : Presença de pedintes incomoda comerciantes e pedestres em Ouro Preto
Enviado por alexandre em 16/03/2018 09:10:07

Presença de pedintes incomoda comerciantes e pedestres em Ouro Preto


Uma situação que se tornou cotidiana no centro comercial de Ouro Preto do Oeste, a presença de pessoas pedindo dinheiro tem provocado insegurança e incomodado comerciantes e pedestres. Quem circula diariamente pelo local tem se queixado das constantes abordagens de moradores de rua que, conforme relatam, sempre estão visualmente sob efeito de drogas. Os pedintes se concentram nas principais vias do centro como: Avenidas XV de Novembro, Marechal Rondon e Ana Nery locais que estão localizados os grandes comércios e bancos de Ouro Preto do Oeste

A dona de casa Luísa Fernandes da Silva, de 43 anos, que vai fazer compras em um supermercado localizado no centro ao menos duas vezes durante a semana, garante que sempre é abordada por um dos pedintes que ficam em frente ao local mencionado. De acordo com ela, embora seja sob a luz do dia, a insistência dos pedintes acaba provocando insegurança. “São três senhores maltrapilhos que estão circulando no centro da cidade e todos parecem ser usuários de droga. Um, inclusive, está sempre com aparência de transtornado e costuma ficar na porta da loteria – disse a dona de casa, ao acrescentar que já presenciou um dos pedintes segurando uma senhora pelo braço. “Nesse dia, um funcionário de uma loja viu e foi chamar a atenção do pedinte. Mas, nem sempre, nós que somos mulheres ou pessoas de mais idade temos alguém por perto para nos defender. Dá para ver que eles são viciados e que ficam querendo dinheiro para comprar drogas”, comentou Luísa.

Um comerciante que não quis ter o seu nome divulgado, é outro que também reclama da situação. Ele conta que já ofereceu pagar um lanche para um dos rapazes que pedem dinheiro, no entanto, o mesmo não quis e disse que preferia o dinheiro. – Eles ficam o dia inteiro rodando em frente as lojas parando as pessoas, querendo dinheiro. Não aceitam comida, quando alguém se dispõe a pagar, porque certamente o dinheiro é para comprar drogas – observou o comerciante.

A situação já é preocupante e aumenta mais na parte da noite quando cerca de 12 pedintes se reúnem na Praça dos Três Coqueiros ou na Praça dos Migrantes para consumir bebida alcoólica e drogas tornando estes locais perigosos para os transeuntes, principalmente de quem chega na cidade e precisa desembarcar na rodoviária que fica as margens da BR 364. E constantemente é registrado brigas entre os pedintes resultando sempre em lesão corporal. A situação tá tão sem controle que tem um dos pedinte que em plena luz do dia arma uma rede na esquina das Avenidas XV de Novembro e Ana Nery se deita e fica pedindo dinheiro a quem passa pelo local o mesmo é conhecido como “O folgado da rede”.

Folgado da rede

Os comerciantes e gerentes de lojas ouvidos pela nossa reportagem pedem que as autoridades tome uma providência seria o quanto antes já que a situação fica pior a cada dia. A reportagem procurou o comando da Polícia Militar para saber quais as providencias que estão sendo adotadas para coibir este tipo de ação e conforme explicou o capitão – PM Edvaldo Elias a competência de fiscalizar os andarilhos ou pedintes é da prefeitura municipal através da Secretaria Municipal de Ação Social – Semas, cabendo a Polícia Militar atuar só quando houver solicitação por algum ato ilícito que os mesmos estejam cometendo. A oficial PM disse que uma viatura faz ronda constantemente pelos locais que se concentram os pedintes, mas a pratica de pedir dinheiro ou ficar colocando papelão nos veículos não configura crime. Preocupado com a situação o capitão PM Edvaldo disse que já se reuniu com uma equipe da Semas para saber quais as medidas que estão ou serão adotadas no entanto o comandante não relatou quais foram os pontos acordados. A reportagem procurou a responsável pela Semas mas até o fechamento da matéria em tela não teve o retorno, enquanto a prefeitura fica inerte para este problema de ordem social os pedintes se aproveitam para perturbar a vida do cidadão que não tem a recorrer, salvo se o Ministério Público Estadual resolver tomar pé da situação e recomendar que o gestor público adote as devidas medidas cabíveis que o caso requer, outro ponto destacado é o silencio paroquial dos nove vereadores que pelo andar da carruagem parecem que não transitam pelos locais onde os pedintes estão atuando a vontade.

Fonte: Alexandre Araujo/www.ouropretoonline.com

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