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Enviado por alexandre em 06/11/2017 09:08:28

Ovada em Huck quinta-feira é preparada em Curitiba

Postado por Magno Martins

Do blog de Esmael Moraes

O apresentador Luciano Huck será recepcionado com uma "ovada" na próxima quinta-feira (9), em Curitiba, às 13h, durante a inauguração de uma hamburgueria da qual é sócio.

No Facebook, até foi criada uma página de evento denominada “OVADA NO LUCIANO HUCK“.

Os curitibanos se especializaram no arremesso de ovos contra políticos. Foi a partir da capital paranaense que se “exportou” essa modalidade olímpica que atingiu o prefeito paulistano João Doria (PSDB) na Bahia, por exemplo.

Devido a presença de Huck, os ovos estão em falta nas prateleiras dos supermercados de Curitiba. A procura é muito grande pelo produto que virou o horror dos políticos brasileiros.

Quanto à hamburgueria, bem, essa é uma outra história.

O sócio de Huck chama-se Junior Durski, dono do Grupo Madero, que apareceu na planilha de investigação pelo pagamento de propina a fiscais do Ministério da Agricultura no âmbito da Operação Carne Fraca.

Entretanto, Durski, parceiro do filme “Polícia Federal, a Lei é para todos”, foi inocentado pela PF, que veio a público dizer que a empresa era “vítima” do esquema na Carne Fraca.

Então tá.

Trabalhar dá trabalho



Carlos Brickmann

O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse o que todos que não estão implicados gostariam de dizer: o crime não teria tomado as proporções que tomou, no Rio, sem muita cumplicidade oficial e policial. Jardim sabe de coisas que muita gente deve saber, mas: a) tem informações do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, ou seja, do general Sérgio Etchegoyen; 2) como ministro, tem obrigação legal de agir. Portanto...

Portanto, não se sabe. O caro leitor deve lembrar-se de que vive sob o auriverde pendão de nossa terra. O presidente Temer já pediu ao ministro que aja com discrição, o máximo de discrição (se não agir, melhor ainda). Jardim é velho amigo, Temer espera dele que compreenda seus problemas.

O fato é que PMDB e PT tentam rearticular a velha aliança, só rompida pela inabilidade da presidente Dilma. Lula já mandou um recado: é hora de parar com o “fora Temer”. O PMDB de Temer (e de Sérgio Cabral, e do governador Pezão) enfrenta as mesmas dificuldades do PT do Mensalão, do Petrolão e do Quadrilhão; ambos ficariam felizes com medidas legislativas como a proibição da delação de réus presos, condução coercitiva só em caso de recusa ao depoimento e fim de prisões temporárias que, pela longa duração, funcionam sem julgamento como antecipação de pena.

Juntos, PT e PMDB, calcula a repórter Lydia Medeiros, de O Globo, ficam com ¼ do dinheiro de campanha. Esta linguagem ambos entendem.

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