Professor chama aluna de prostituta e gera revolta

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Até onde vai a intimidade entre o professor e um aluno? Da mesma forma, pode ser perguntado até onde as pessoas querem saber a opinião das outras sobre determinados assuntos, ainda mais quando as falas podem ser muito críticas. Em Manaus, um professor passou dos limites, conforme opiniões das redes sociais, quando, pelo WhatsApp, disse para uma estudante que ela deveria trocar a foto de perfil, afinal, para ele, a moça estava parecendo uma acompanhante de luxo.

A conversa foi publicada nas redes sociais por uma aluna da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que ficou revoltada com o que aconteceu. A estudante precisou falar com o professor de Direito porque tinha uma viagem para fazer e não iria conseguir entregar um trabalho marcado para a mesma data. Em determinado momento do papo, o docente decidiu dar uma opinião considerada machista. Em forma de "dica", como o próprio professor cita, ele aconselhou que a aluna deveria trocar a foto de perfil do WhatsApp. Como a fotografia teria sido tirada no quarto da estudante, o docente afirmou que a acadêmica estava parecendo uma garota de programa.

A aluna retruca o professor após o comentário e afirma que ninguém nunca tinha feito esse comentário em meses que ela usa a foto na rede social. A estudante ainda diz que não há problema nenhum na fotografia, afinal, ela está vestido e identificando-se com o seu rosto. A acadêmica não para por aí e comenta para o proprofessor que não teria problema nenhum se fosse uma garota de programa, que é uma profissão honesta e reconhecida. Ao final da sua mensagem, a mulher também dá a entender que achou o comentário do docente preconceituoso e que o problemas está na visão e pensamento dele.

O professor ainda tenta desculpar-se, mas foi tarde demais. Após a conversa ter sido publicada e viralizado nas redes sociais, o professor de Direito foi identificado como Aldrin Pontes. Quando ganhou muita repercussão, a conversa dividiu internautas. Muitos acreditam que foi um comentário machista e desnecessário, já outros, acreditam que o professor tenha tentado realmente ajudar a garota, mas acabou sendo mal interpretado.