Uma menina de 8 anos foi estuprada por um presidiário durante o horário de visita no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM II. O caso foi registrado na Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca).
De acordo com os dados da polícia, a menina foi ao presídio, em companhia da mãe, para visitar o pai. O suspeito, que é conhecido da família, começou a conversar com a criança e ofereceu um brinquedo para ela. Depois de ganhar a confiança dos pais e da menor, ele a levou para uma das celas do Pavilhão 5. Inicialmente, ele a beijou de língua, depois baixou a sua calcinha e fez sexo oral nela. O presidiário também passou a mão nas suas partes íntimas.
Após o ato, o pai da criança viu quando ela saiu da cela chorando e perguntou o que havia acontecido. Ela retratou a situação e ele imediatamente acionou a direção da unidade prisional. O detento José Honilson Félix de Abreu, de 22 anos, que cumpre pena por roubo, foi reconhecido pela vítima por meio de fotos.
O gerente de segurança e o diretor adjunto do presídio acionaram os policiais civis. A vítima, os pais e o detento foram levados para a sede da Depca, no bairro Planalto, Zona Centro-Oeste de Manaus, onde foram ouvidos.
Em depoimento, o presidiário confessou o crime. “Ele confessou tudo e disse também que havia consumido drogas antes do horário de visita. Ele falou que estava fora de si quando levou a criança para o banheiro. Argumentou que foi um momento de leseira”, relatou uma policial.
José Honilson vai responder pelo crime de estupro de vulnerável e retornou para a unidade depois de prestar depoimento.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), que registrou a ocorrência de abuso sexual da menor. O órgão informou que o detento foi encaminhado, primeiramente, ao 19º Distrito Integrado de Polícia (19º DIP) e, posteriormente, a Depca.
A Seap esclareceu que serão tomadas todas as providências administrativas cabíveis, entre elas, colocar o interno no isolamento por 30 dias e a inclusão da ocorrência na certidão carcerária dele. Além disso, a Seap vai instaurar um procedimento administrativo para apurar a responsabilidade dos funcionários.
Reproduzido por MassapeCeara.Com
|