Mais Notícias : Gilmar ataca Janot: "Uma bagunça completa"
Enviado por alexandre em 02/08/2017 08:21:13

Gilmar ataca Janot: "Uma bagunça completa"

Postado por Magno Martins

STF ficou "a reboque das loucuras do procurador”, complementou o ministro

Jornal do Brasil

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teceu duas críticas nesta terça-feira (1º) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No primeiro dia de trabalho após o fim do recesso do Judiciário, Mendes afirmou que o direito processual penal brasileiro se tornou “um baguncismo”, e que o próprio STF é um dos culpados.

O ministro afirmou ainda que espera que a Procuradoria-Geral da República (PGR) recupere “um mínimo de decência e normalidade” sob o comando de Raquel Dodge, que assume a chefia da instituição em setembro.

“Tudo isso que já falei: doutrina de Curitiba [em referência à Operação Lava Jato], doutrina Janot [Rodrigo Janot, atual procurador-geral da República], isso não tem nada a ver com direito, é uma loucura completa que se estabeleceu. É uma bagunça completa”, disse Mendes antes de entrar para a sessão da Segunda Turma do STF.

Para Mendes, ao ter decidido, em junho, que não cabe ao plenário debater os termos dos acordos de delação premiada antes da homologação pelo relator, o STF “ficou a reboque das loucuras do procurador”, disse ele, numa referência ao atual procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Certamente o Tribunal vai ter que se reposicionar [neste segundo semestre]”, afirmou.

Aécio Neves

Mais cedo, Gilmar Mendes já havia criticado Janot, ao ser questionado sobre o novo pedido de prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Segundo Gilmar, Janot é um ator "político-jurídico".

“Eu acho que é bom que atores jurídico-políticos leiam a Constituição antes de seguir suas vontades”, disse Mendes, em referência à insistência de Janot em pedir a prisão de Aécio



Kassab: 18 milhões de propina via empresa de um irmão

Postado por Magno Martins

Ao todo, o ministro da Ciência e Tecnologia foi destinatário de R$ 43,4 milhões da empresa dos irmãos Batista

Época –Diego Escosteguy

O ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, do PSD, recebeu R$ 43,4 milhões em propina da JBS, de acordo com documentos inéditos obtidos por ÉPOCA. Os papéis, entregues pelos executivos da empresa à PGR, corroboram o que eles disseram na delação premiada da JBS. Do total, R$ 18 milhões foram pagos por meio de uma empresa da família de Kassab, a Yape Consultoria e Debates Ltda. Foram 58 pagamentos entre agosto de 2013 e julho de 2016. A família de Kassab tem uma outra empresa, de transportes, que presta serviços para a JBS. A Yape, porém, não realizou nenhum serviço, segundo os delatores.



Do total recebido por Kassab em 2014, R$ 30,3 milhões foram pagos via caixa um, por meio de empresas indicadas por ele e por aliados, e, também, em dinheiro. A JBS debitou os R$ 30,3 milhões, segundo os documentos, da conta de propina mantida pelo PT junto à empresa, por benesses ilegais no BNDES. Estão aí incluídos R$ 4,9 milhões acertados com Wesley Batista e repassados para a empresa Yape.



Kassab foi generoso com o dinheiro arrecadado. Autorizou o repasse, em dinheiro vivo, de quase R$ 1 milhão ao deputado Fábio Faria, do Rio Grande do Norte. Outros R$ 11,3 milhões destinou a seu partido, o PSD. E R$ 940 mil foram para o PV de São Paulo.

O ministro das Comunicações diz que a empresa de sua família presta serviços à JBS há anos e que já enviou esclarecimentos à Receita Federal.

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