Além do reforço na segurança pública do Rio de Janeiro(RJ), o ministro Torquato Jardim destacou que há preocupação de fiscalizar as fronteiras. Por isso a PRF está realizando operações em Cáceres (214 km de Cuiabá), Uruguaiana (RS) e Foz do Iguaçu (PR) para, desde lá, cortar o fluxo do comércio ilícito.
O ministro acrescentou que são quatro tipos de crime que compete à União combater: comércio de drogas, tráfico de armas, tráfico de pessoas e crimes de colarinho branco.
Autoridades da Segurança Pública de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, firmaram um acordo em fevereiro destre ano, em Rondonópolis(MT), para fortalecer a segurança na região de fronteira e diminuir a criminalidade.
Brasil e EUA
Brasil e Estados Unidos farão uma parceria com objetivo de monitorar a entrada de armas de fogo no Brasil, especialmente a partir da Colômbia, é uma das ações anunciadas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública para reforçar a segurança no Rio de Janeiro.
"Há armas no Rio que, até então, só se tinha conhecimento de estarem em poder das Farc [Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia]", revelou Jardim. O ministro destacou que a informação de que esse material bélico estaria sendo usado por grupos criminosos no Rio será alvo de monitoramento e investigação, por meio de acordo firmado na semana passada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) brasileiro e o Escritório de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos (ATF), órgão norte-americano.
Torquato Jardim explicou, ainda, que o Brasil passa a integrar um banco de dados único sobre o assunto, além de compartilhar informações com os EUA a respeito do tráfico de armas. A agência norte-americana ATF faz o rastreamento de armas roubadas naquele país e contrabandeadas por rotas do narcotráfico em países como México e Colômbia. No caso das Farc, segundo Torquato Jardim, a suspeita é que armamento mais novo tenha entrado no país por rotas no Peru e na Bolívia.
O acordo firmado com a ATF permitirá identificar fornecedores de armas ilegais, rastrear rotas e intermediários e monitorar crimes transnacionais. Caberá à Polícia Federal e à Polícia Rodoviária Federal rastrearem esse arsenal.
(Com informações do Ministério da Segurança)
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