Brasil : ABORTO SEGURO
Enviado por alexandre em 28/02/2017 22:49:36


Países se unem para criar fundo internacional de aborto seguro
O encontro internacional é uma resposta a Trump, que decidiu eliminar o financiamento que os EUA davam a uma série de agências de planejamento familiar e aborto que ajudavam milhões de mulheres em países em desenvolvimento
Países se unem para criar fundo internacional de aborto seguro

Cerca de 40 países participarão de uma conferência em Bruxelas na próxima quinta-feira para apoiar e financiar a criação de um fundo internacional de aborto seguro que pretende atuar o corte financeiro a esse tipo de programa feito pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O encontro internacional é uma resposta a Trump, que decidiu eliminar o financiamento que os EUA davam a uma série de agências de planejamento familiar e aborto que ajudavam milhões de mulheres em países em desenvolvimento.

"É fantástico que tantos países mostrem seu compromisso com as mulheres e meninas, que agora provavelmente já não terão acesso à educação sexual, à anticoncepcionais, ao cuidado na maternidade ou ao aborto segura", disse a ministra de Cooperação da Holanda, Lilianne Ploumen, que propôs a criação do fundo.

O fundo proposto por Ploumen deverá compensar o corte de US$ 600 milhões às ONGs especializadas no tema.

"É preciso atenuar essa lacuna como for possível. Não podemos abandonar essas milhões de mulheres e meninas. Com uma ampla coalizão internacional, poderemos ir muito longe", disse a ministra.

Já confirmaram participação no encontro vários países europeus, africanos e asiáticos como, por exemplo, Bélgica, Luxemburgo, Suécia, Finlândia, Canadá, Quênia, Etiópia, Moçambique, Vietnã, Nepal e Japão. A Holanda, como promotora da iniciativa, se comprometeu a fornecer 10 milhões de euros ao fundo.

Além dos governos, participarão da conferência internacional ONGs, fundações privadas e empresas de diferentes países;

Segundo diferentes órgãos, o corte de Trump permitirá 6,5 milhões de gestações não desejadas, 2,2 milhões de abortos inseguros, e a morte de 21,7 mil mães jovens durante os próximos quatro anos.

EFE

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