Barco – O titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o eficiente e dedicado Williames Pimentel está devendo explicações à população sobre a situação do Barco Hospital Walter Bártolo, para atender pessoas carentes na área ribeirinha. O barco é do Estado e em ótimas condições de trabalho. A área técnica do governo fez um orçamento estimando em pouco mais de R$ 2,7 milhões para mantê-lo anualmente incluindo recursos humanos. Até aí morreu Neves.



Oscip – Agora a Sesau, a princípio de forma inexplicável, está formalizando um Protocolo de Intenções para firmar parceria com uma Organização da Sociedade Civil de Interesses Público-Oscip, que certamente já estaria na “agulha” com custo estimado em mais de R$ 7,4 milhões por ano. Acréscimo de pelo menos R$ 4 milhões, quase o dobro do investimento estimado pela equipe técnica do governo. Tem certas coisas que nem Fred conseguiria explicar...



Saúde – Prefeitos de vários municípios do interior do Estado estiveram na manhã de hoje (1º) na Assembleia Legislativa (Ale) reunidos com o presidente Maurão de Carvalho (PMDB-Andreazza), os colegas deputados Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e Eurípedes Lebrão (PMDB-São Francisco) e o vice-governador Daniel Pereira (PSB). A comitiva estava encabeçada pelo presidente da Associação dos Municípios de Rondônia-Arom, ex-prefeito de Santa Luzia, Jurandir Oliveira. Na pauta a cedência se servidores à saúde pública nos municípios.



Socorro – O governador Confúcio Moura (PMDB) assinou decreto acabando com a cedência, com ônus para o Estado, de servidores da área de saúde para os municípios. Na última semana Confúcio já tinha decidido suspender o decreto e cortar 50% e não 100% dos servidores. Mas os prefeitos, todos com as finanças comprometidas e cortes nos repasses do FPM clamaram por mais apoio e Confúcio atendendo Maurão, Lebrão e Laerte, além da Arom optou por bancar os servidores este ano e 50% em 2018. Não é o ideal, mas fica aberto um canal para novas negociações e fôlego financeiro este ano.



Eleições – Há quem diga que ainda é muito cedo para se falar sobre eleições 2018. Só pensa assim quem joga o verde para tentar colher o maduro, pois as eleições gerais de 2018 (falta um ano e oito meses), que só não elegerão prefeitos e vereadores estão sendo costuradas por todos os políticos que pretendam disputar cargos eletivos. Engana-se quem acredita em contos de fadas. Política se pratica diariamente, não importa se o ano seja ou não eleitoral.



Respigo

A greve de motoristas e cobradores no transporte coletivo urbano de Porto Velho, que estava programada para hoje (1º) não ocorreu. Bom para o Consórcio SIM, que explora o setor na capital e para o público trabalhador, maior usuário do setor +++ Após alguns dias chuvosos em Porto Velho, onde o Céu esteve nublado, hoje (1º) o sol voltou a brilhar com intensidade. Sempre com a luminosidade que existe somente em Rondônia, um dos muitos privilégios naturais do jovem Estado +++ Há quem aposte que o jovem deputado estadual Léo Moraes (PTB-PVH), que disputou o segundo turno das eleições a prefeito de Porto Velho com o atual prefeito, Hildon Guedes (PSDB) não disputará a reeleição no próximo ano. Léo estaria disposto a brigar por uma das oito vagas à Câmara Federal +++ Pela força eleitoral que demonstrou nas eleições a prefeito da capital desbancando velhos caciques como os ex-prefeitos Mauro Nazif (PSB) e Roberto Sobrinho (PT) o deputado Léo é um nome a ser considerado. Difícil será conseguir espaço no PTB para viabilizar a candidatura.

WALDIR COSTA/RONDONIADINAMICA