Mais Notícias : Didi, Dedé, Muçum, Zacarias
Enviado por alexandre em 12/01/2017 09:59:29

Didi, Dedé, Muçum, Zacarias
Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

Preocupado com os massacres nas penitenciárias, achando que é preciso tomar providências urgentes? O governo também. O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, discute o assunto em reunião urgentíssima com secretários estaduais da Administração Penitenciária. Dia marcado: 17.

É até bom esperar um pouco. Quem sabe até lá há novas revoltas e massacres e dá para aproveitar a reunião urgentíssima para discutir tudo?

Todo mundo criticou o presidente Temer por ter demorado a falar sobre os pavorosos acidentes nos presídios amazônicos. Pois é: aí ele falou.

A Defensoria Pública da União pediu ao STF que determine ao sistema prisional do Amazonas que garanta aos presos o direito à progressão de pena. Espera-se que a garantia se estenda a todos os sobreviventes.

O secretário nacional da Juventude, Bruno Júlio, foi exonerado pelo presidente Temer depois de defender mais massacres em presídios. Seu cargo (para que servirá?) é disputado pela "ala jovem" (existe!) do PSDB, pelo PSC, que se queixa de ocupar pouco espaço no Governo, e, naturalmente, o PMDB. Considerando-se que no Congresso os parlamentares mais antigos são conhecidos como "cabeças brancas" e os mais novos como "cabeças pretas", os secretários nacionais da Juventude (quais as funções do cargo?), se seguirem o exemplo do demitido Bruno Júlio, poderão orgulhar-se de seu novo apelido de "cabeças vazias".

Justiça bloqueia bens do ministro da Agricultura
Postado por Magno Martins

O juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá, autorizou o bloqueio de bens em até R$ 4 milhões do ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A decisão atinge também outros oito réus de uma ação civil pública do Mato Grosso.

Na decisão, o juiz escreveu que "enfatiza o Ministério Público que o governador, à época, Blairo Maggi estimulou e permitiu a utilização de factoring como forma de levantar recursos para fazer frente às despesas políticas, procedimento que teve continuidade no governo de Silval Barbosa".

Conforme explica o portal jurídico Jota, "segundo o MP, foi montado no estado um esquema fraudulento que utilizava recursos públicos sob a aparência de factoring durante os governos de Blairo Maggi e Silval Barbosa (PMDB-MT). Factoring, também chamada de fomento mercantil, é uma operação financeira na qual uma empresa vende seus direitos creditórios – que seriam pagos a prazo – por meio de títulos a um terceiro, que compra estes à vista, com um desconto".

Para Aécio, candidatura de Maia ganha consistência
Postado por Magno Martins
No aguardo de ser contemplado com uma vaga no núcleo duro do governo, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), considerou, hoje, que a candidatura à reeleição do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem se consolidado nos últimos dias. O nome de Maia também conta com o apoio "velado" da cúpula do Palácio do Planalto. A disputa pelo comando da Casa, assim como a do Senado, foram temas de conversas realizadas entre o tucano e o presidente Michel Temer em encontro no Palácio do Planalto.

"Em relação à Câmara as conversas estão em andamento. É a bancada da Câmara que irá se manifestar, mas vejo hoje ganhando consistência a candidatura do atual presidente Rodrigo Maia", disse Aécio após deixar o gabinete de Temer.

"Vejo no Senado um quadro de maior tranquilidade devendo caber ao PMDB a indicação do nome para a presidência. Cabendo ao PSDB a segunda escolha por ser a segunda maior bancada. Vamos reunir a bancada na última semana de janeiro para definir essas posições. Muito provavelmente caberá ao PSDB a condução da Comissão de Assuntos Econômicos, vital para essa agenda econômica e de reformas", ressaltou.

As conversas de Aécio com Temer ocorreram em meio a articulações do tucano para conseguir emplacar aliados em postos estratégicos do Senado e no governo. As movimentações ocorrem pouco menos de um mês de o senador conseguir estender o mandato na presidência do PSDB por mais um ano. A manutenção no comando da legenda, confirmada no último dia 15 de dezembro, contou com o aval da maioria da Executiva do partido.

No tabuleiro montado, de olho na disputa presidencial de 2018, devem ser contemplados em postos de destaque nomes de peso do partido como o atual líder do Senado, Cássio Cunha Lima (PB), o vice-presidente da legenda e senador Tasso Jereissati (CE), o ex-líder do Senado Paulo Bauer (SC).

Todos fazem parte do núcleo mais próximo do senador mineiro, que trabalha internamente para ser o nome escolhido da legenda para a próxima corrida pela Presidência da República. Também estão no páreo o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o ministro de Relações Exteriores, José Serra.

No desenho rascunhado por Aécio, Cunha Lima ocupará a vice-presidência do Senado, Paulo Bauer será conduzido para a liderança da bancada e Tasso Jereissati, para o comando da CAE. Para tirar essa estratégia do papel, segundo a reportagem apurou, as conversas entre Temer e Aécio também serviram para aparar possíveis arestas deixadas por declarações de Cássio Cunha Lima de que o atual governo não chegaria ao final.

Além dos três senadores, Aécio aguarda uma confirmação da indicação do deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) para a Secretaria de Governo. A nomeação do deputado, que faz parte do grupo do senador mineiro, deve ocorrer apenas após a eleição para a presidência da Câmara, prevista para o próximo dia 2 de fevereiro.

Na coletiva de imprensa, Aécio disse que o deputado estava à disposição do governo. "Não foi assunto da conversa de hoje, mas essa foi uma questão tratada ainda no ano passado quando a questão avançou. Acredito que no momento oportuno, o tempo é do presidente, o deputado Imbassahy poderá estar à disposição do governo."

O senador também defendeu o avanço das reformas encaminhadas pelo governo no fim do ano passado ao Congresso e reafirmou o apoio ao presidente Temer. "Vim reiterar ao presidente esse compromisso de que o PSDB será, como tem sido até aqui, um aliado do Brasil. Apoiar o governo Temer hoje a meu ver é um ato de responsabilidade para com o Brasil. Em 2018, obviamente a partir de uma decisão da maioria da população, viveremos uma nova etapa que permita de forma definitiva sair do calabouço no qual as irresponsabilidades dos sucessivos governos do PT colocaram o Brasil", afirmou.

Esqueça o que Dilma disse
Postado por Magno Martins

Gabriel Garcia

De Brasília

Na campanha eleitoral para presidente da República, em 2014, a candidata Dilma Rousseff (PT) acusou o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), do mesmo partido do candidato derrotado Aécio Neves (PSDB), de elevar os juros para controlar a inflação: “Candidato, vocês sempre gostaram de plantar inflação para colher juros”.

Hoje, o Comitê de Política do Banco Central (Copom) baixou a taxa básica de juros (Selic) de 13,75% para 13% ao ano. Justamente no governo do presidente Michel Temer, cujo maior aliado é exatamente o partido de Aécio Neves

Ainda com Dilma no comando do Brasil, a Selic ficou em 14,25% ao ano. Qual o motivo? Controlar a inflação. O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial usado para medir os preços, saltou de 5,90% para 9,28% com Dilma.

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