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Enviado por alexandre em 09/01/2017 10:18:00

Asneiras
Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Como aceitar que o ministro da Justiça despeje impunemente sobre a nação o maior monte de asneiras jamais pronunciado desde a posse do presidente Michel Temer?

Na semana que passou o jurista Alexandre Morais declarou que “a situação não saiu do controle”; “nos presídios do Norte houve apenas um acerto de contas”; “não foi retaliação”; “não há guerra entre as facções de criminosos”…

Em Manaus, Boa Vista e outras cidades da região jogou-se futebol com cabeças degoladas, assassinaram centenas de presos com requintes de crueldade, arrancaram pernas e braços, furaram olhos e queimaram corpos de grupos adversos.

O que está sob controle, exceção da fúria de animais empenhados em destruir seus semelhantes numa guerra sequer registrada na pré-história?

Importa menos se foi o PCC, o CV ou a Família, pois todas as quadrilhas dedicaram-se a essas práticas, de acordo com o domínio eventual de estabelecimentos penais e a complacência das autoridades encarregadas de vigiá-las. Todo mundo massacra todo mundo nas cadeias do país inteiro, porque a animalidade não se limita ao Amazonas ou a Roraima, mas a todo o território nacional. Imagens de tantas barbaridades ganham o planeta e são tidas como simples acerto de contas. Muitos conseguiram fugir e encontram-se nas ruas, assombrando o cidadão comum.

Breve a equação se ampliará, ou seja, os animais assumirão o controle não só das penitenciárias, que já controlam, mas das ruas de qualquer cidade.

A solução do governo é construir, por centenas de milhões de reais, mais penitenciárias ditas de segurança máxima. Apenas para dar melhores condições aos bandidos se organizarem e estenderem as matanças. E entregando ao capital privado a gestão dessas universidades do crime, financiadas por quem paga impostos.

Nos idos da ditadura militar, as forças armadas caçavam, na floresta e nos grandes centros, quantos se propunham a mudar pelas armas ou pela palavra o regime então vigente. Quase não escapou ninguém, menos os que conseguiram exilar-se. Não seria o caso de repetir a operação, mesmo contra os animais a serviço do crime organizado, como agora. Enjaulá-los sem contemplação tornou-se missão impossível, mas extingui-los ofende os padrões da civilização, a menos que se adote a pena de morte. Já. Para eles e para os dirigentes do tráfico de drogas, a mola propulsora de tudo o que vai acontecendo.

O tempo dos novos bárbaros
Postado por Magno Martins

O bicho-grilo Adalbertovsky proclama com suas barbas de profeta: “O ano de 2016 ainda não acabou, eu juro por Zeus. A recessão não acabou. A radicalização ideológica não acabou. Os patrulhamentos e a intolerância não acabaram. Alias, minto. O Brazil não parou, regrediu no tempo e no espaço. Ou parou na contramão atrapalhando o trânsito, como diria o ex cantante Chiquinho, o tiozinho das meninas e meninos do coração vermelho”.

“Os pobres possuem celulares inteligentes, smartphones, Iphones, Bluetooth, Leds, Tvs de 200 polegadas, touch screeen, yeah, mas são pobres em esgotamento sanitário. Os novos bárbaros matam uns aos outros como se fossem insetos. Este é o novo Brazil do punk, do funk, do pancadão, do caveirão, o País dos novos bárbaros. O nome disso é retrocesso social. “Meu coração tem catedrais imensas”, assim rezava o bem-aventurado poeta Augusto dos Anjos e dos pecadores. Meu coração tem apenas uma capelinha singela onde eu sonho com minhas musas na Freguesia dos Aflitos e nas montanhas da Jaqueira.

“Se você disser que este mundão auriverde foi governado durante 13 anos por um demagogo despreparado e por uma presidente mais incompetente da história da República, será chamado de golpista. A herança nefasta deixada por eles está em todos os cantos onde canta o carcará e onde cantava o sabiá. Os surtos de barbárie não foram instalados de um poente para uma alvorada”. A íntegra da crônica “O tempo dos novos bárbaros” está postada no Menu Opinião. Meta os peitos!

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