Regionais : Seu bolso: deputados viajam ao exterior a cada 2 dias
Enviado por alexandre em 04/12/2016 18:24:39

Seu bolso: deputados viajam ao exterior a cada 2 dias




Deputado Nelson Pellegrino em sua visita à França

Folha de S.Paulo – Ranier Bragon e Débora Álvares

A Câmara dos Deputados bancou, com passagens aéreas e diárias, 1.283 viagens de deputados federais ao exterior desde 2010, em uma média de uma decolagem a cada dois dias.

Levantamento da Folha em dados oficiais da Casa e em relatórios apresentados pelos parlamentares mostra um variado leque de motivações, destinos e explicações para as chamadas missões oficiais, que chegaram a 69 países dos cinco continentes, com especial predileção por Estados Unidos, Suíça e França.

O grosso das justificativas defende o conhecimento in loco de realidades diversas, além do estreitamento de parcerias com governos, parlamentos e empresários de outros países –o que não raro inclui turismo ou atividades de duvidoso proveito legislativo.

Nelson Pellegrino (PT-BA), por exemplo, é um dos que mais receberam autorizações, 14 no total, para viagens ao exterior desde 2010.

Quatro delas para a França, onde participou de encontros da área de defesa em Paris, Bordeaux, Cherbourg-Octeville, Lorient e Toulon.

A última, em outubro deste ano, foi para visitar o Salão do Chocolate de Paris, ocasião em que publicou em redes sociais fotos do evento, entre elas a de um gorila de chocolate gigante.

Leia na íntegra reportagem com os mais "viajões": Deputados federais viajam ao exterior a cada dois dias, aponta ... - Uol

Vaquejada e aborto opõem Igreja e Supremo Trbunal


Leandro Mazzini - Tribuna Esplanada

Não convidem para a mesma mesa de jantar os ministros do STF e a cúpula da Igreja Católica.

A decisão da Corte de permitir o aborto até o terceiro mês dividiu as duas das principais instituições brasileiras.

Em meio a uma campanha nas redes sociais contra a descriminalização da prática de aborto, Dom Odilo Scherer, o arcebispo de São Paulo, é irônico no Twitter: ''A vaquejada é proibida, mas a morte de seres humanos até o terceiro mês é permitido''. E pergunta: ''Que país é este???''.

Assim mesmo, com três pontos de interrogação. Em nota, a CNBB apela à Nossa Senhora para que ''interceda pelos nasciturnos''.

Na Câmara Federal, os evangélicos criaram uma comissão que promete confrontar os ministros. Alega-se que o Supremo resolveu legislar no lugar do Legislativo.

Dúvidas sobre o teto salarial dos juízes no Brasil

Elio Gaspari – Folha de S.Paulo

Eremildo é um idiota e ouviu a ministra Cármen Lúcia dizer que "confundir problemas, inclusive os remuneratórios, que dispõem de meios de serem resolvidos, com o abatimento da condição legítima do juiz, é atuar contra a democracia, contra a cidadania que demanda justiça, contra o Brasil que lutamos por construir".

Por cretino, Eremildo entendeu que a presidente do Supremo está dizendo que quando mais de 10 mil magistrados levam para casa vencimentos que rompem o teto constitucional de R$ 33.763 eles atuam "contra a democracia, contra a cidadania que demanda justiça, contra o Brasil que lutamos por construir".

O idiota sabe que é a única pessoa que pensa assim, mas não consegue entender como a doutora possa ter dito outra coisa, visto que ela e todos os seus colegas do Supremo recebem apenas o teto. No Tribunal de Justiça do Rio, 848 magistrados (98,5%) recebem mais. Entre os promotores e procuradores a situação é parecida, pois 887 dos 904 servidores estouram o limite constitucional.

Gracinha: com apenas sete meses de magistratura, a desembargadora Marianna Fux, de 35 anos, recebeu R$ 46.830 nos meses de junho, julho e agosto. Com 63 anos de idade e 33 de toga, seu pai, o ministro Luiz Fux, vive com o teto. Ele estaria na condição de quem sofre o que a ministra Cármen Lúcia chama de "o abatimento da condição legítima de juiz".

Dez anos depois, MP desenterra caso Furnas


Após dez anos do surgimento das primeiras denúncias dando conta de um esquema de corrupção e desvios em Furnas, o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) remeteu à Procuradoria-Geral da República (PGR) os inquéritos da investigação sobre o caso. Segundo o MPF-RJ, o fato foi encaminhado à PGR após serem identificados que "os fatos constitutivos do objeto envolvem parlamentares detentores de foro por prerrogativa de função".

A decisão de encaminhar o inquérito sobre o caso foi tomada pelo promotor da 24ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de Inquéritos, Rubem Viana. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a documentação foi encaminhada em setembro deste ano e estão sob sigilo judicial. O material foi recebido pela PGR na ultima sexta-feira (2).

As investigações sobre corrupção em Furnas foram iniciadas em 2005, quando a Polícia Federal abriu inquérito para apurar uma série de denúncias feitas pelo ex-deputado Roberto Jefferson por ocasião da CPI dos Correios. Na ocasião, Jefferson informou aos investigadores sobre a existência do esquema na estatal energética de Furnas. Um dos investigados, o lobista Nilton Monteiro, apresentou uma lista com o nome de 156 políticos que teriam sido beneficiados com propinas originárias do esquema no que ficou conhecido como a "lista de Furnas".

Apesar disso as investigações não avançaram. Em 2012, o MPF-RJ denunciou 11 pessoas sob a acusação de envolvimento em irregularidades em dois contratos de termelétricas. O caso foi remetido para a Polícia Civil e somente em março deste exercício o inquérito foi concluído e em setembro a Justiça Estadual arquivou o processo. Já a parte que envolve políticos e parlamentares foi encaminhada à PGR.

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