Uma professora de 38 anos que leciona na rede municipal de ensino de Ouro Preto do Oesate foi presa no início da madrugada deste domingo (13) após ter sido flagrada com sintomas de embriaguez conduzindo um automóvel. A detida também teria desacatado e ameaçado os policiais durante a prisão. O lamentável caso ocorreu por volta de 00h10, na Rua José Lenk, Bairro Jardim Novo Estado.

De acordo com a polícia, eles realizavam patrulhamento de rotina na Rua José Lenk, quando avistaram um automóvel que seguia em sentido contrário, rumo à rotatória da Cohab, com faróis apagados e realizando manobra arriscada (zig-zag) no meio da via.

Os policiais também informaram que em dado momento a condutora subiu com o automóvel em cima da calçada de pedestres e, ao tentar retornar com seu automóvel para a via, invadiu a pista contrária e foi em direção à viatura policial. Para evitar a colisão, o policial que dirigia a viatura teve que subir com o veículo sobre a calçada.

No boletim policial conta que os militares deram ordem para que a professora parasse o veículo. Porém, ela não obedeceu e seguiu até em frente sua residência, momento que foi alcançada e abordada. Ainda segundo a ocorrência, a mesma aparentava estar embriagada e, ao ser solicitada sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), a docente passou a xingar os militares com palavras de baixo calão.

Os militares relataram que, ao perguntar se a suspeita teria ingerido bebida alcoólica, a condutora respondeu que sim, e afirmou que havia bebido cerveja. E, ao ser dada voz de prisão à professora, disse que ninguém iria conduzi-la a lugar nenhum, sendo preciso solicitar o apoio de outra guarnição policial para realizar a prisão.

Consta que foi necessário algemar a professora, uma vez que ela tentou chutar e morder os policiais. Ao chegar à Delegacia de Polícia Civil, a docente ameaçou os policiais dizendo que iria contratar um pistoleiro pelo valor de R$ 5.000,00 para matar pelo menos um dos componentes das guarnições.

Segundo o delegado de polícia Júlio César, após ter sido confirmado pelo médico legista que a professora estava com sua capacidade psicomotora alterada, a mesma foi flagranteada por dirigir embriagada, além de terem sido preenchidos os termos circunstanciados em seu desfavor por desacato, ameaça e resistência à prisão.

O delegado afirmou que arbitrou fiança no valor de um salário mínimo em razão de a detida não possuir antecedentes criminais. Após ser paga a quantia estipulada, a professora foi liberada.

GAZETA CENTRAL