Mais Notícias : Voz e imagem de um candidato
Enviado por alexandre em 07/11/2016 09:45:37

Voz e imagem de um candidato
Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Não deixa dúvidas o recente artigo semanal que dá continuidade a entrevistas permanentes, palpites e manifestações variadas: o sociólogo é candidato mesmo. Afere-se a certeza da afirmação pela evidência de que imagem e voz do personagem ganham cada vez mais intensidade na busca de um objetivo.

Começa pela constatação de que as coisas estão mudando, depois das recentes eleições municipais, mas com o alerta de que mais riscos e medos ganham a realidade.

Não há candidato que despreze essas duas paralelas: otimismo pelas mudanças registradas, mas horror pelo que poderá sobrevir caso sua pregação deixe de ser seguida.

As urnas comprovaram aquilo que orgulhosamente o candidato reivindica ter previsto antes de todo mundo: a derrocada do PT, os êxitos do PSDB, a emergência da antipolítica, o desemprego, os desafios, as abstenções, anulações de votos, a vitória dos não partidos.

Na sequência, ele indaga o que fazer, depois de afirmar como eleitor do PSDB e ampliar aos dirigentes políticos de outros matizes, ao Brasil, como país parte de um mundo desafiador, às demandas dos perdedores e das organizações internacionais, para evitar a escalada dos conflitos geopolíticos. “Os que temos responsabilidades públicas ainda não sentimos com força a urgência do que é preciso fazer para reconstruir o tecido social de um país com 12 milhões de desempregados, em situação fiscal falimentar”.

O sociólogo aproveita para verberar o estrago e o milenarismo esquerdista que o lulopetismo fizeram, mostrado pelas urnas.

Vai adiante, juntando as peças do raciocínio óbvio de um candidato disposto a, acima das bandeiras partidárias, reconstruir a economia, refazer as bases da convivência política em meio à permissividade e a corrupção, engatando novamente o Brasil no mundo.

Depois de elogiar o governo Temer, fala numa trégua nacional, rejeitando a conciliação das elites e exortando o Supremo Tribunal Federal a deixar o Lava Jato cumprir seu papel de restaurador da moral pública e do respeito aos direitos humanos. Quer salvaguardar os empregos e as empresas, exigindo vozes não ouvidas e exortando o PSDB a reafirmar o “social” de seu nome, opondo-se às ondas reacionárias.

É ou não é a voz de uma imagem construída ao longo de um objetivo impossível de ser negado?

2018: será que ele não quer mesmo?
Postado por Magno Martins

FHC poderia ter dito que jamais cogitará a Presidência, mas não disse

Elio Gaspari – Folha de S.Paulo

Em 1995 Fernando Henrique Cardoso elegeu-se presidente e assim surgiu FH. Um ano depois ele começou a trabalhar sua reeleição e daí nasceu FFHH.

Agora o tucano Xico Graziano, seu assessor direto no Planalto, lançou-o como candidato a presidente.

Pode ser numa eleição indireta, para um mandato-tampão caso Michel Temer seja impedido, ou numa direta, em 2018. Nesse caso, a conta dos votos seria outra.

FFFHHH disse que "jamais cogitou" disputar a Presidência pela terceira vez. Aos 85 anos, poderia ter dito que "jamais cogitará", mas não disse.

Nunca é demais repetir a fórmula do general americano William Sherman, o carrasco do Sul durante a Guerra da Secessão. Ele informou:

"Nunca fui e nunca serei candidato a presidente. Se for indicado, recusarei a candidatura e mesmo que venha a ser eleito por unanimidade, não assumirei o cargo".

Odebrecht, Duda e a campanha de Skarf
Postado por Magno Martins

Coluna de Moreno

O dinheiro da Odebrecht para a campanha de Paulo Skaf foi retirado pelo próprio Duda Mendonça e um assistente seu no escritório da empreiteira no Butantã, em São Paulo.

Paulo Skaf era tratado como tabule ou quibe pelo setor de propina da Odebrecht, aquele departamento que foi criado só para tratar de assuntos não republicanos. E o valor negociado para Duda foi mesmo de R$ 6 milhões.

Outro marqueteiro que também foi a esse escritório foi o da campanha da senadora Gleisi Hoffmann ao governo do Paraná. Quem conta é o responsável pelo setor da propina em sua negociação de delação premiada. Ele disse ter tratado com uma pessoa chamada Bruno.

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