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Enviado por alexandre em 22/08/2016 08:42:14

Temer dá bolo diplomático na Rio 16: não apareceu

Postado por Magno Martins

A Olimpíada Rio 2016, conquistada pelo ex-presidente Lula e preparada pela presidente Dilma Rousseff, chega ao fim com um vexame diplomático protagonizado pelo interino Michel Temer.

Para evitar receber, antes da votação final do impeachment, as mesmas vaias que levou na abertura, que chegaram a 105 decibéis, ele deixou de ir à cerimônia de encerramento, evitando um encontro com o premiê japonês Shinzo Abe.

A desfeita causou mal-estar com a comitiva japonesa. Temer ofereceu um encontro em Brasília, que foi negado pelos japoneses, uma vez que Abe teria apenas 18 horas no Brasil, depois de uma viagem exaustiva. Ele veio porque Tóquio sediará os Jogos de 2020 e, tradicionalmente, o chefe de estado do país anfitrião passa o bastão olímpico ao responsável pela organização dos jogos seguintes.

Temendo novas vaias, Temer enviou apenas uma carta. "Confio que poderemos encontrar-nos proximamente. Teremos sempre a beneficiar-nos do diálogo franco e aberto sobre nossa diversificada agenda bilateral e sobre temas globais de interesse comum", disse Temer, na carta.

O presidente em exercício desejou sucesso na realização dos Jogos Olímpicos de 2020, que serão disputados em Tóquio.

Pela primeira vez na história, uma Olimpíada termina sem a representação de um chefe de estado.

PMDB paga ilegalmente assessor de Temer

Postado por Magno Martins

Uma reportagem do jornalista Rubens Valente demonstra que Márcio Freitas, secretário de Comunicação do governo provisório, recebeu ilegalmente R$ 240 mil no ano passado.

Ao mesmo tempo em que era assessor de imprensa na vice-presidência da República, com salário de R$ 11,3 mil, Freitas recebia, por meio da empresa Entretexto, pagamentos mensais de R$ 20 mil da Fundação Ulysses Guimarães, que é bancada pelo Fundo Partidário, ou seja, pela União. A lei 8.112/90 proíbe o servidor público de participar de gerência ou administração de sociedade privada. Procurado por Valente, Freitas disse não exercer a gerência ou a administração da sua própria empresa.

No entanto, na prestação de contas do PMDB ao Tribunal Superior Eleitoral, é ele quem aparece como responsável por encaminhar notas fiscais e análises para comprovar a prestação dos serviços pagos pelo partido.

De acordo com a reportagem, em cinco meses os serviços nem chegaram a ser prestados. "Em sete de 12 meses de 2015, ele entregou textos de três páginas a título de 'análises e propostas sobre conjuntura política'. Em cinco meses (janeiro, março, setembro, outubro e dezembro) não há esses relatórios no TSE, mas só notas fiscais e um ofício assinado por Freitas aos então presidentes da fundação, Eliseu Padilha e Moreira Franco, hoje integrantes do primeiro escalão do governo Temer."

Numa de suas análises políticas, Freitas sugeriu ao PMDB que abraçasse o golpe parlamentar de 2016, em razão do vácuo político aberto no País após a eleição de 2014. "Sem rumo, a política brasileira segue à deriva e espera que alguém assuma o timão. Pode ser a grande hora de ousar", escreveu.

Questionado pelo repórter, ele não respondeu se os pagamentos continuaram a ser feitos em 2016. À frente da secretaria de Comunicação, ele foi um dos responsáveis pela tentativa frustrada de desmonte da Empresa Brasileira de Comunicação, a EBC, da qual é hoje conselheiro. (BR 247)

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