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Enviado por alexandre em 22/08/2016 08:38:54

Prefeitos e vices se tornam adversários em 14 capitais

Postado por Magno Martins


Em mais da metade das capitais, candidatos que se elegeram juntos em 2012 concorrem ou apoiam neste ano chapas diferentes; motivos são locais e nacionais

O Estado de S.Paulo - Igor Gadelha

As eleições municipais deste ano devem opor prefeitos e vices que se elegeram juntos em 2012 em mais da metade das capitais brasileiras. Das 26 capitais onde haverá eleição, 14 terão prefeitos e vices disputando reeleição em chapas separadas ou apoiando candidatos adversários. Os rompimentos ocorreram principalmente nas regiões Norte – em quatro das sete capitais – e Nordeste – em seis das nove capitais.

As alianças entre prefeito e vice foram desfeitas tanto por motivos locais, que incluem discordâncias e disputa de poder na cidade ou no Estado, quanto nacionais, como o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O afastamento da petista provocou rompimentos de alianças entre partidos contrários e favoráveis à saída da petista, principalmente PT e PMDB.

Um desses casos é o Rio de Janeiro. Na capital fluminense, o atual vice-prefeito, Adilson Pires (PT), apoia a candidatura a prefeito da deputada Jandira Feghali (PCdoB), que terá como candidato a vice o petista Edson Santos. Após o impeachment de Dilma, o PT desistiu de apoiar o nome do deputado federal Pedro Paulo (PMDB). Ele disputa o comando da cidade com apoio do atual prefeito, Eduardo Paes (PMDB).

PP e PSDB: contra-ofensiva resgatando lideres



Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

O PP e o PSDB partiram para uma contra-ofensiva em memória de Sérgio Guerra, o ex-senador e ex-deputado tucano que faleceu em 2014, que fora acusado no processo da Lava Jato por suspeita de ter recebido R$ 10 milhões de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento, para barrar uma CPI contra a petroleira. Pelo lado dos progressistas, viu-se envolvido na confusão o deputado Dudu da Fonte (PP-PE).

Os advogados do PP apresentaram um documento à Justiça em defesa de Dudu e Guerra, para se contrapor à informação de Paulo Costa em sua delação premiada no processo.

É um ofício de 2009 dos senadores Álvaro Dias (hoje no PV), Agripino Maia (DEM), ACM Júnior (DEM) e Sérgio Guerra, no qual o quarteto pede à Procuradoria Geral da República, à época das tratativas da CPI no Senado, uma investigação sobre os possíveis desvios e desmandos políticos na petroleira.

O documento coloca em xeque a declaração de Paulo Roberto Costa, o PRC, na delação na Lava Jato. Os advogados tentam provar que havia interesse dos políticos – em especial de Sérgio Guerra, citado na investigação – em investigar a estatal.

O ofício está sob análise dos investigadores da força-tarefa da Lava Jato, mas ainda pairam dúvidas sobre o seu uso político ou não para o cenário daquela época – se realmente havia essa intenção da investigação ou se o documento pode ter sido usado como 'balão de ensaio' para a turma pressionar a Queiroz Galvão e a cúpula da Petrobras a negociarem o fim da CPI.

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