Moro golpeia discurso tucano
Postado por Magno Martins
O juiz Sérgio Moro deu um duro golpe no discurso tucano sobre corrupção. Segundo ele, há prova de que em 2009 o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, que morreu em 2014, cobrou propina de R$ 10 milhões para abafar a CPI da Petrobras.
Os tucanos sempre argumentaram que não receberam propina da Petrobras porque as indicações dos diretores corruptos foram feitas no governo do PT. Hoje, com a Operação Resta Um, a 33ª da Lava Jato, Moro afirma que o dinheiro saiu da estatal e que houve uma tentativa de obstruir a Justiça, abafando uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
Outro efeito importante da operação desta terça é fechar o cerco sobre todas as grandes empreiteiras do país. Os investigadores foram incisivos em relação à Queiroz Galvão, dizendo que a empresa cometeu todos tipos de crimes investigados pela Lava Jato. (Blog do Kennedy)
Lava Jato e eleição municipal
Postado por Magno Martins
Ilimar Franco -O Globo
Os tucanos chegaram à conclusão de que o resultado das eleições municipais são “imprevisíveis”. Argumentam que a Lava-Jato deve provocar terremotos nas campanhas. Acreditam que a delação premiada dos executivos da Odebrecht (na foto, Marcelo Odebrecht) deve disparar tiros para todos os lados e pode alvejar muita gente. O PT já está todo enlameado, mas não se sabe quem mais será jogado na lama.
Os governadores e suas bancadas
Líderes dos partidos governistas reclamaram ontem, no encontro com o presidente interino, Michel Temer, da postura dos governadores no processo de votação da lei da renegociação da dívida dos estados. Consideram que a tarefa de mobilizar para garantir a votação não é dos líderes dos partidos. Caberia aos governadores mobilizarem suas bancadas. Os ministros e líderes concluíram que a renegociação não será votada nesta semana e que não há certeza de que seja apreciada na próxima. Nestes dias, estão sendo realizadas em todo o país convenções para definir candidatos, e, na próxima, estarão acompanhando o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral. |