Mais Notícias : Temer confirma que estuda mudança no Planejamento
Enviado por alexandre em 29/07/2016 08:24:17

Temer confirma que estuda mudança no Planejamento

Postado por Magno Martins

A secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, é cotada para assumir o Orçamento, sob o comando do Ministério da Fazenda

O Estado de S.Paulo: Tânia Monteiro e Carla Araújo

Na manhã desta quinta-feira, 28, o presidente em exercício Michel Temer chamou o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, para uma conversa, no Palácio do Planalto. Explicou a ele que o governo, de fato, está estudando a possibilidade de transferir a Secretaria de Orçamento Federal (SOF), hoje sob seu comando, para o Ministério da Fazenda, conforme revelou o Estado. Na conversa, Temer disse que o objetivo não é esvaziar a pasta, mas promover uma mudança no acompanhamento da execução do Orçamento porque não está satisfeito com o modelo vigente.

Essa mudança, só ocorreria depois do envio do Orçamento ao Congresso que, por lei, tem de ser feito até 31 de agosto. Coincidentemente, a alteração na estrutura viria logo após a votação no Senado do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. A secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, é cotada para chefiar a SOF sob a Fazenda.

O presidente em exercício sabe das críticas à concentração de novas áreas cruciais no Ministério da Fazenda, principalmente pelo poder que isso deixaria nas mãos do titular, Henrique Meirelles. Mas o presidente considera importante, neste momento, reorganizar essa área cujo formato não considera bom, como uma maneira de melhorar o controle dos gastos.

Gutierrez via propina como "custo comercial" das obras

Postado por Magno Martins

Ex-presidente da holding diz que cálculo era feito junto com bônus dos executivos

O Globo - Cleide Carvalho, Dimitriu Dantas e Thiago Herdy

O ex-presidente da holding Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro nesta quinta-feira que a propina era encarada dentro da empresa como "custo comercial" e era incluída no orçamento de cada uma das obras, como a remuneração variável dos executivos ou outros custos administrativos. Moro se surpreendeu e perguntou: "É tão natural assim?"

- O pessoal da construtora vê como um custo comercial qualquer. Vê como impacta o resultado e se impacta o bônus executivo - disse Azevedo, que fechou acordo de delação premiada na Lava-Jato e deu detalhes de como a construtora fechou acordo com o PT para destinar ao diretório nacional do partido 1% do valor de todas as obras comandadas por órgãos federais.

Azevedo explicou que a propina se transformava "numa tragédia", quando era pedida já com o trabalho em andamento, depois da formação de custo, já que teria de sair do custo da obra.

Continue lendo: Andrade Gutierrez encarava propina como 'custo comercial' das obras

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