Mãe vai para a cadeia sob acusação de dopar filha deficiente visual e mental para seu namorado estuprá-la

Foto: Divulgação PCAM

A mulher acusada e o namorado Rogério Correa foram para a cadeia nesta terça-feira

A monstruosidade de uma mãe de 35 anos de idade, indignou até mesmo a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Deapca).

A mulher é acusada de dopar a própria filha de 14 anos, que é portadora de deficiência mental e visual, para ser estuprada pelo homem por quem ela é completamente apaixonada e para que mantivessem o relacionamento entre eles.

O acusado é o técnico de Informática, Rogério Correa de Lima, 27, que teria praticado os estupros em sua própria casa no Conjunto Nova Cidade, na Zona Norte de Manaus.

Segundo a delegada Tuma, a Vara de Crimes contra Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes, expediu os mandados de prisão para a mãe acusada de entregar a própria filha deficiente para os abusos sexuais de seu namorado, que também já foi encaminhado à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.

Laudos de conjunção carnal do Instituto Médico Legal, mensagens do casal através do aplicativo Whatsapp acertando os locais e horários dos estupros, e, finalmente depoimento e confissão da acusada, constam como provas do crime no inquérito policial.

O técnico em Informática negou ter praticado os abusos no seu depoimento, alegando que mãe e filha só foram na sua casa uma vez para visitá-lo e nada mais. A hipótese de que ele estaria mentindo aparece através das mensagens no seu celular onde eloe realmente combina os encontros com a namorada e com sua filha deficiente visual e mental.

A delegada Juliana Tuma, finaliza, dizendo que o crime foi descoberto e foi transformado em investigação e inquérito policial, a partir de denúncias da Escola da Semed, onde a adolescente estuda na Zona Norte de Manaus.

A professora da menina e a direção da Escola teriam iniciado as suspeitas de estupro, através de conversas com a garota e acionaram a Deapca, que investigou e concluiu pela culpa do casal, que foi indiciado e preso por ordem da Justiça.

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