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Enviado por alexandre em 11/07/2016 09:01:44

Jarbas faria o resgate moral

Num Congresso de crise moral latente, num País no campo da ética igualmente caminhando para o fundo do poço, a eleição para presidente da Câmara dos Deputados, convocada para esta semana, mesmo em se tratando de mandato tampão de seis meses, em razão do vácuo da renúncia do correntista suíço Eduardo Cunha, seria uma excelente oportunidade de o parlamento fazer mea-culpa com a sociedade, dando oportunidade ao resgate de conceitos que primam pelo zelo à coisa pública.

Mas o que assistimos é o avesso disso. Não se discute o momento lamentável e dramático que a Câmara enfrenta. Ao invés da busca do consenso em torno de um nome inatacável, para fazer a transição, muitos já se lançaram porque buscam o poder pelo poder. A prática é velha e oportunista, tão oportunista que o PT está se abraçando com o DEM, representado pelo candidato Rodrigo Maia (RJ).

O DEM, em rima, era demoníaco para o PT. Entretanto, o que o PT deseja é atrapalhar a gestão Michel Temer e para isso vale tudo, até o beijo da morte demoníaco. O próximo presidente comandará uma Casa desmoralizada e esvaziada pelas eleições municipais. Será pressionado a proteger colegas em apuros e terá a vida devassada pela imprensa e pelos órgãos de investigação.

Não parece o melhor emprego do mundo, mas pelo menos 15 deputados já se candidataram a ocupá-lo. A lista pode crescer nos próximos dias, embora ainda não se saiba ao certo nem a data da eleição. A disputa começa com o favoritismo do centrão, que agrupa mais de 200 deputados de siglas médias e pequenas. Essa massa partidária foi fermentada por Eduardo Cunha e resultou num bolo com o triplo do tamanho do PMDB.

Seus principais ingredientes são o conservadorismo e a subordinação a Cunha, que tenta salvar o mandato. O Governo interino finge não se envolver, mas fará o possível para emplacar um presidente dócil, que aprove as "medidas impopulares" anunciadas por Michel Temer. O pacote deve incluir reforma da Previdência, corte de direitos trabalhistas e aumento de impostos.

Quem oferecer mais proteção a Cunha e mais segurança a Temer terá maiores chances de comandar a Câmara. A capacidade para resgatar o prestígio da Casa, que o ex-presidente atirou na lama, é o atributo menos lembrado na disputa. Se isso estivesse em jogo, um dos nomes mais indicados para esta tarefa, que parece visionária, seria o do deputado pernambucano Jarbas Vasconcelos (PMDB).

OS MAIS FORTES– Considerados favoritos na acirrada disputa pela presidência da Câmara, os deputados Rogério Rosso (PSD-DF) e Rodrigo Maia (DEM-RJ) ainda não se lançaram oficialmente na corrida pela sucessão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Antes de expor as candidaturas nos carpetes verdes da Câmara, os dois parlamentares da base aliada de Michel Temer travam, nos bastidores, uma intensa batalha por votos e pelo apoio oficial do Palácio do Planalto. A corrida pela presidência, que estava limitada a conversas de bastidores nas últimas semanas, foi deflagrada oficialmente quando Cunha renunciou ao comando da casa legislativa na última quinta-feira.

Ex-mulher é para sempre– Na briga com a ex-mulher Rosane Collor, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL) já levou a pior. Ela acaba de pedir a penhora do salário dele na 27ª Vara de Família de Alagoas. Uma decisão transitada em julgado no STJ também obriga Collor a ceder a Rosane dois apartamentos de R$ 3,4 milhões, dois carros Toyota Corolla 0 km, R$ 700 mil e uma pensão de 30 salários mínimos. Com um detalhe: se no próximo dia 8 de agosto Collor não aceitar pagar o que deve, a Justiça vai arrestar seus bens.

Nordeste quer compensação– Governadores do Nordeste pediram ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles uma compensação de, no mínimo, R$ 14,3 bilhões do Governo Federal por perdas no Fundo de Participação dos Estados (FPE), provocadas por desonerações fiscais. O encontro com os governadores ocorreu pouco antes de uma reunião de Meirelles com o presidente interino, Michel Temer, para fechar o tamanho do déficit para a meta fiscal de 2017, a ser anunciada hoje pelo Governo. Ao ministro, os governadores rebateram os argumentos fiscais como empecilho para a ajuda aos estados nordestinos.

Flores em festa- A prefeita de Flores, Soraya Murioka (PR), comemora a decisão do governador Paulo Câmara (PSB), formalizada através do secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, de tirar do papel um velho sonho da população do município: a pavimentação da estrada que liga o centro da cidade ao distrito de Fátima. “Foi um dos maiores presentes que Flores poderia ganhar. A sua população está alegre e comemorando”, disse. Murioka destaca especialmente o esforço de Sebastião, que já iniciou as obras. “Ele teve pulso e determinação”, observou.

Lugar dele é em Curitiba- O ex-presidente Lula precisa de óleo de peroba urgentemente para passar na sua cara de pau que aparece esta semana pelo Nordeste falando de golpe e defendendo a volta de Dilma. Nunca se viu tanto cinismo na história republicana. Foram Lula e Dilma protagonistas deste triste enredo de escândalos que o País assiste, um atrás do outro. Lula e Dilma acabaram com o País, com as nossas esperanças. O pai daquela que apresentou como “gerentona” deveria estar preso em Curitiba, onde cumprem pena todos os que assaltaram a Petrobras no maior escândalo da história do País, e não fazendo lorotas e enganando o povo pelo Nordeste.

CURTAS

SIMPATIA– Michel Temer não tem um nome preferido para suceder Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados, mas auxiliares dele veem “com simpatia” alguns possíveis candidatos. Entre eles, os deputados Rogério Rosso (PSD-DF) – que presidiu a comissão especial do impeachment na Câmara e é tido como aliado de Cunha – e José Carlos Aleluia (DEM-BA). Rosso é visto, dentro do palácio, “com ainda mais simpatia”, uma vez que, na avaliação de auxiliares de Temer, ele tem “bom trânsito” entre as principais lideranças da Câmara e tem “baixo índice de rejeição”.

SEM ENVOLVIMENTO– Mantidas as previsões de a eleição do novo presidente da Câmara ocorrer, amanhã, como defendem os líderes partidários, assessores do Planalto dizem que o governo tem até a noite de hoje para definir quem irá apoiar. “Mas não esperem um anúncio oficial. Isso não vai ocorrer”, disse um assessor de Temer, para acrescentar: “O que se pode esperar é, após a confirmação do eleito, um movimento do Planalto de procurar o novo presidente e sugerir que os trabalhos sejam feitos em conjunto e em harmonia”.

Perguntar não ofende: No País dos escândalos da era PT, quem aguenta ver mais os telejornais?


O coração do Brazil é um vulcão

Postado por Magno Martins

O coração auriverde do Brazil é um vulcão, segundo o bicho-grilo Adalbertovsky. E lá vai ele: “Os vulcões auriverdes estão em erupção. Aprendemos no jardim da infância, erradissimamente, que no Brazil não existem terremotos nem vulcões. O Vesúvio era o vulcão da nossa infância. Só havia terremotos nas terras do fim do mundo. Criança, não verás País nenhum como este! Nosso céu tem mais estrelas d’alva! Nossos corruptos são mais gentis!

“Michel Temer localizou buracos negros na estratosfera auriverde. Os vermelhos produziram mais crateras nas contas do Brazil do que existem nas ruas a avenidas da Lua e de Saturno. A jararaca vermelha era um terremoto ambulante. Conseguiu quebrar este Brazilzão. A camarilha do cordão encarnado provocou um sísmico de 11 milhões de desempregados na escola Richter.

“Os livros ensinam que o corpo humano se divide em cabeça, tronco e membros. Faltou dizer que existem vulcões e crateras no coração e o bolso também faz parte da nossa anatomia. O bolso é a parte mais pensante da anatomia humana. O teatrólogo Bertolt Brecht, o vovozinho da fauna do cordão encarnado, decretou: “Primeiro, meu estômago. Depois, vossa moral”. A mundiça da camarilha vermelha hoje declama: primeiro os píxulecos, depois vossa moral.

“A bordo das glândulas mamárias da Lei Rouanet, os caboclos mamadores comunistas embarcaram rumo à estação dos parasitas ideológicos e se locupletam de mais de 1 bilhão de denários. E ainda continuam se amamentando em nome da governabilidade. Não haverá golpe, haverá amamentação, dizem”. E vai por aí a crônica surreal do Marquês da Ribeirolândia. Meta os peitos e leia no menu Opinião.

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