Regionais : Editorial – Pré-candidato lúcido sabe usar aparato para fazer campanha antecipada
Enviado por alexandre em 30/06/2016 17:11:38


Ano de eleição e cada pretenso candidato já começa a mexer seus pauzinhos pretensiosamente. Todos eles têm o mesmo objetivo: tirar a cadeira do atual prefeito Mauro Nazif (PSB) no Palácio Tancredo Neves.

Nazif, aliás, quer manter seu lugarzinho intocável. O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica já publicou diversos artigos abordando a discrepância política e econômica entre os candidatos, revelando uma democracia frágil, que está longe de representar uma batalha entre pessoas municiadas com as mesmas armas e artilharia idêntica.

Já falamos também os possíveis nomes que concorrerão no pleito e cada cidadão já começa a ajustar seu voto de acordo com o que tem sido apresentado por eles e também com suas próprias convicções.

Um desses políticos, no entanto, vive um dilema que pode exemplificar perfeitamente essa disparidade que envolve níveis extremamente diferentes de prestígio e poder aquisitivo: trata-se de uma figura pública poderosa e respeitada por autoridades de todas as esferas; teve seus problemas – já superados – com a Justiça e figura entre os nomes de gestores reconhecidamente competentes, com trabalho demonstrado e eficaz.

O grande problema para esse sujeito específico reside em sua baixíssima popularidade. Não por problemas de conduta, muito pelo contrário, mas pelo simples fato de não ter o mesmo reconhecimento do povão que recebe da ‘high society’.

Essa situação complica a vida de inúmeros pretendes a cargos eletivos País afora. Pessoas aparentemente bem preparadas, mas sem o mínimo carisma, sem a identificação popular, sem as credenciais para explorar os recôncavos brasileiros em todas suas esferas. Porém, inteligência, esperteza e estratégia são características que fazem parte do jogo.

Provavelmente compreendendo bem essa condição, o astuto pré-candidato tem utilizado as ferramentas que tem à disposição para lançar sua imagem diante dos votantes mesmo antes do período eleitoral. Ah, claro, ele não é o único. No Brasil, campanha antecipada acontece a rodo, mas sob o disfarce de uma ação social, uma benfeitoria despretensiosa, uma solenidade aqui e acolá e outras tantas máscaras.

É claro que desse jeito fica difícil até mesmo para as autoridades competentes, extremamente habituadas a agir contra esse tipo de situação, fazer alguma coisa a respeito. Detalhes ínfimos conferem maquiagem legal a ações irregulares com finalidades eleitoreiras. Nosso personagem, com todo esse aparato em mãos, tem conhecimento minucioso sobre o que fazer ou não diante das adversidades que a atual legislação lhe impõe. E mesmo com todas as qualidades adquiridas ao longo de anos na vida pública é preciso pesar as más intenções e lembrar-se, sempre, de que os fins não justificam os meios.

FONTE RONDONIADINAMICA

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