Mais Notícias : Petistas: unidos pelo desgaste
Enviado por alexandre em 29/06/2016 08:04:34

Petistas: unidos pelo desgaste

Postado por Magno Martins

Ilimar Franco - O Globo

A esquerda petista abandonou as conversas para a criação de uma nova sigla. A contestação contra a ala majoritária também está sendo amenizada. Um de seus integrantes afirma que forçar esse debate nas atuais circunstâncias enfraquece ainda mais o PT e a esquerda. Os petistas decidiram que o importante é unir forças para travar o debate golpe x impeachment.

Um partido contra Dilma

A base aliada não estava só, os petistas também se dividiriam com a continuidade do governo Dilma. As negociações para a criação de uma nova sigla, à esquerda do PT, foi interrompida pela luta política travada no impeachment. Petistas que participavam desse movimento contam que a iniciativa era uma resposta à agenda que a presidente afastada, Dilma Rousseff, pretendia colocar na pauta. Referem-se à defesa de um ajuste fiscal, de uma reforma da Previdência, da redução dos gastos com os programas sociais; e à manutenção, por Nelson Barbosa, do programa liberal de Joaquim Levy. Agora, eles apostam sua sobrevivência num descalabro do governo Temer.

Senadores: encontro com Meirelles foi frustrante

Postado por Magno Martins

O presidente do Senado, Renan Calheiros, com o ministro Henrique Meirelles, durante jantar

Folha de S.Paulo - Mariana Haubert

Parte dos senadores que participaram do jantar com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta terça (28), classificou o encontro como "frustrante" porque o ministro não deu indicações claras sobre quais são as prioridades para a área econômica no Congresso e "lavou as mãos" do governo em relação aos reajustes para diversas categorias do funcionalismo público.

Os senadores esperavam que o ministro fosse mais claro em relação ao aumento de salários, já que a previsão é de que eles terão um impacto de R$ 67,7 bilhões até 2019. Os parlamentares questionaram Meirelles se o pacote de reajuste seria prioridade ou se o governo teria outra posição.

"Ao não termos uma resposta muito objetiva, realmente fica essa posição, já que a pauta da população brasileira é exatamente conter despesas. Ele disse que o Parlamento vai avaliar. Não vamos a esse nível de apoiar todos esses aumentos, mas também tem que ter uma posição do governo e não só a posição do Parlamento. Ele é o comandante da política monetária do país", reclamou o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), ao deixar o encontro.

O jantar foi organizado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na residência oficial. Compareceram 45 senadores, além do anfitrião.

Nenhum senador de oposição foi ao evento. O boicote foi anunciado pelo senador Lindbergh Farias (PT-RJ) na tarde desta terça.

De acordo com ele, a decisão foi tomada porque os partidos que defendem a presidente afastada Dilma Rousseff não reconhecem a legitimidade do presidente interino, Michel Temer.

Após o jantar, outros senadores aliados apontaram uma contradição do governo ao não se posicionar claramente em relação aos reajustes salariais e ao mesmo tempo defender propostas de austeridade econômica para recuperar a situação fiscal do país.


Ministro fala grosso em seu começo no Banco Central

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

Na primeira entrevista no cargo de presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn falou grosso nesta terça-feira. Ele disse esperar que a inflação chegue ao centro da meta, que é de 4,5% ao ano, até o final de 2017.

Para que a inflação caia tanto até o final de 2017, dificilmente haverá queda dos juros ainda neste ano, como deseja o presidente interino, Michel Temer. Em entrevista na semana passada, Temer afirmou que esperava nos próximo meses uma queda da taxa básica de juros, atualmente em 14,25% ao ano.

No entanto, a inflação de 2016 continua num patamar alto. Deve terminar o ano por volta de 7%. Se admitir agora uma taxa acima do centro da meta, Ilan Goldfajn não conseguirá baixar os juros nem derrubar a inflação.

Portanto, é natural que o novo presidente do Banco Central aja com dureza no começo do trabalho. O Brasil conviveu com inflação muita alta durante todo o governo Dilma. Ilan Goldfajn está tentando influenciar as expectativas para conter a alta dos preços.


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