Mais Notícias : Órfãos dos concursos
Enviado por alexandre em 26/02/2011 12:18:11



O economista Roberto Pereira Alves pediu demissão da empresa na qual trabalhava em Manaus, em outubro do ano passado, para se habilitar ao curso de formação dos servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília. Era o último passo antes de assumir o cargo de analista, com salário superior a R$ 10 mil. Alugou uma casa no Distrito Federal e matriculou o filho mais velho numa universidade particular, enquanto a esposa cumpria aviso prévio como professora no Amazonas. Quatro meses se passaram e a Aneel não recebeu permissão do Ministério do Planejamento para contratar nem Roberto nem os outros 138 aprovados no concurso. Todos são vítimas do corte no Orçamento de 2011 feito pelo governo. No pacote fiscal, o Ministério da Fazenda congelou todas as 25.334 vagas previstas para 2011, na tentativa de evitar um aumento nos gastos com pessoal da ordem de R$ 1,233 bilhão. Por isso, até os pedidos da cúpula da Aneel estão sendo ignorados. Em 8 de janeiro, a agência encaminhou ao Planejamento um ofício solicitando autorização para nomear os candidatos classificados. “Apesar dos esforços, a autorização não foi concedida”, disse a Aneel em e-mail enviado aos futuros servidores.

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