Mais Notícias : Grande Crise está só começando
Enviado por alexandre em 05/05/2016 08:35:04

Grande Crise está só começando

Postado por Magno Martins

O jornalista Ricardo Kotscho alertou nesta quarta-feira, 4, que não deverá haver trégua na crise política e econômica do País, caso o Senado aprove o afastamento da presidente Dilma Rousseff no Senado.

"As dificuldades de Michel Temer para montar um ministério minimamente respeitável e a disposição de Dilma e do PT de resistir até o fim dos 180 dias previstos para o julgamento final no Senado indicam que teremos dias ainda mais conflituosos e imprevisíveis daqui para a frente", prevê Kotscho.

O ex-secretário de Imprensa do governo Lula atesta que Temer já descobriu que não conseguirá diminuir o número de ministérios para abrigar os partidos que se uniram a ele e a Eduardo Cunha no processo de impeachment. "Seu principal aliado, o PSDB, continua dividido sobre como será sua participação no eventual governo, ora afirmando que não quer cargos, ora pedindo três ministérios de uma vez para contemplar Aécio, Alckmin e Serra, os presidenciáveis tucanos que só pensam no que é melhor para eles, de olho em 2018", afirmou, classificando os nomes do eventual governo Temer como "mais do mesmo". (BR 247)

Os perigos do novo ministério

Postado por Magno Martins

Carlos Chagas

Acaba de sair pelo ralo, como absurda e inexequível, a antecipação para outubro das eleições presidenciais marcadas para 2018. Apesar de apoiada pela presidente Dilma e parte do PT, a sugestão mergulhou nas profundezas. Com o impeachment de Madame cada vez mais perto, não caberia a Michel Temer outra alternativa senão terminar de compor o seu ministério. É onde mora o perigo, porque apesar de umas poucas estrelas de certa grandeza, do tipo José Serra e Henrique Meirelles, o plantel deixa a desejar.

Temer optou por distribuir pelos partidos que o apoiam a totalidade do grupo com que enfrentará os próximos dois anos. Tem produto para todo gosto, na prateleira, inclusive gente investigada na Justiça. Pelo jeito, a estratégia do novo presidente é a mesma da Dilma, ou seja, garantir apoio no Congresso, importando menos a qualidade e a competência dos ministros, mais os votos que trarão na Câmara e no Senado. Surpresas sempre poderão acontecer, como revelações de alguns com os quais não se contava. Mas decepções também entrarão na pauta.

O próximo ministério enfrentará fortes obstáculos deixados pela já quase antecessora. Em especial na economia, a cargo de Henrique Meirelles, com José Serra de olho. Mas as pastas sociais também darão trabalho. Assim como as relativas à infraestrutura.

Será preciso que Michel Temer preste atenção no PT, senão em Dilma, escanteada, ao menos no Lula. Assim como nas centrais sindicais.

A chamada recuperação nacional não acontecerá por milagre. Torna-se necessária muita força para passar o apagador no quadro negro. Em especial, cuidados para fiquem de fora todos os políticos hoje objeto de processos por suposta participação em atos de corrupção. Tem gente de primeiro time na relação, que o Procurador Geral da República e a Operação Lava Jato não se cansam de investigar.

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