Cassação: STF dá 10 dias para Cunha se defender
Postado por Magno Martins
De O Globo - Carolina Brígido
Expectativa é de que o julgamento ocorra entre o fim de fevereiro e o início de março
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a notificação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para se defender do pedido de afastamento do cargo que ocupa e do mandato parlamentar. O pedido foi ajuizado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Cunha terá dez dias para prestar informações oficialmente à corte. O prazo ainda não começou a contar, porque o parlamentar ainda não foi intimado.
O prazo para a defesa deve terminar apenas no dia 12. Isso porque, durante o feriado de Carnaval, os prazos judiciais são interrompidos.
Depois que Cunha se manifestar, caberá ao relator do processo elaborar um voto e submetê-lo ao plenário do tribunal. A expectativa é de que o julgamento ocorra entre o fim de fevereiro e o início de março.
Leia na íntegra: STF dá 10 dias para Cunha se defender de pedido de afastamento
Delator:Padilha ficaria com parte de laboratório
Postado por Magno Martins
De O Globo
Ceará disse ter ouvido informação de Alberto Youssef; ex-ministro da Saúde nega
Carlos Rocha, o Ceará, um dos delatores da Operação Lava-Jato, afirmou em um de seus depoimentos que o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, atual secretário de Saúde da cidade de São Paulo, ficaria com uma “parte” do laboratório Labogen caso desse certo a tentativa do grupo de virar fornecedor do ministério. Ceará disse ter ouvido a informação do doleiro Alberto Youssef, para quem trabalhava. Alexandre Padilha nega a acusação.
Leonardo Meirelles era o dono do laboratório. Segundo Ceará, Youssef usava o laboratório para fazer remessas ao exterior e tinha créditos a receber de Meirelles. O doleiro teria lhe dito que “iria fazer de um limão uma limonada” ao se referir ao negócio. Youssef teria chegado a oferecer uma parte do negócio ao entregador. A ideia era fazer do Labogen fornecedor do ministério. O então deputado André Vargas (PT-PR) ajudou o doleiro. Assim, o laboratório conseguiu celebrar uma parceria milionária com o ministério, mas não recebeu recursos, porque o escândalo veio à tona.
Leia na íntegra: Delator diz que Padilha ficaria com ‘parte’ de laboratório alvo da Lava-Jato |