Mais Notícias : Troca-troca partidário ganhará força em 2016
Enviado por alexandre em 29/12/2015 10:16:33

Troca-troca partidário ganhará força em 2016

Postado por Magno Martins

Comum em toda véspera de ano de eleição, o troca-troca de partido já começou a movimentar os bastidores da política pernambucana. Na Assembleia Legislativa de Pernambuco pelo menos cinco deputados já deram sinais de que vão aderir às mudanças. Alguns querem consolidar projeto de candidatura municipal e outros garantir mais apoio para a reeleição em 2018. Apesar de os flertes já terem começado, as desfiliações devem ganhar força em março do próximo ano. É que com a minirreforma eleitoral sancionada neste ano pela presidente Dilma Rousseff (PT) os políticos têm até seis meses antes do pleito para definir sua legenda. Anteriormente o prazo era de um ano antes da eleição. Outra facilidade é para aqueles que têm mandato eletivo. Em fevereiro o Congresso deverá promulgar a Emenda Constitucional que dará abertura para migração em 30 dias antes do fim do prazo de filiação, sem risco de perda de mandato.

Com olhos na sucessão do prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), que não pode mais se reeleger, o deputado estadual Odacy Amorim (PT), dizem, está de malas prontas para o PDT. Ele teve uma conversa recentemente com o presidente Nacional do partido, Carlos Lupi, em Brasília. Mas, segundo Odacy, o encontro foi para falar de possíveis alianças. “Também estive com o ministro Armando Monteiro e vou me reunir nos próximos dias com o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, para fazer uma avaliação da conjuntura”, acrescentou. Ele garantiu que o entendimento dos petistas é por uma candidatura própria. Já o parlamentar Lucas Ramos, que também sonha em ser chefe do Executivo da cidade, poderá ir para o PSDB ou PMDB. Ele é o pré-candidato com mais chances de receber o apoio de Lóssio.

O PTB perderá Adalberto Cavalcanti que irá para o PMN e Romário Dias, que poderá ir para o PSDB ou PSB. Embora diga que está mais balançado pela cúpula tucana, as chances são grandes de ele se tornar um socialista. Há quem diga que ele busca aproximação com o Palácio do Campos das Princesas para conseguir o apoio do governador Paulo Câmara (PSB) e concorrer à presidência da Casa Joaquim Nabuco contra Guilherme Uchoa (PDT). Para definir onde fica, Dias afirmou que também está ouvindo os cinco prefeitos aliados para evitar “insatisfações” e garantir a reeleição em 2018. “Todos dizem que estou certo em querer sair do PTB”, destacou o deputado. Comenta-se nos bastidores que o também petebista Álvaro Porto também pode deixar a legenda e ir para o PSB.

Já o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) pode mudar de partido para se candidatar à Prefeitura do Recife, caso os tucanos apoiem a reeleição do prefeito Geraldo Júlio (PSB). Embora o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, tenha assegurado que não iria intervir nos pleitos municipais, há probabilidades de o partido, que ocupa cargos na gestão socialista, decidir pela manutenção na coligação governista.

Neste ano a filiação que causou mais repercussão foi a do ex-prefeito do Recife e ex-governador Joaquim Francisco, que saiu do PSB e foi para o PSDB. Atualmente ele é presidente do Instituto Teotônio Vilela de Pernambuco, instituição ligada à legenda. Na época, houve boatos de que ele sairia candidato em 2016, mas ele negou a informação.

Governadores: cobrar planos por usar rede pública

Postado por Magno Martins



Alexandro MartelloDo G1, em Brasília

Objetivo é receber por atendimento prestado a segurados da rede privada.
Governadores apresentaram proposta em reunião com ministro da Fazenda.

Em um encontro de uma hora e meia nesta segunda-feira (28) com o novo ministro da Fazenda,Nelson Barbosa, dez governadores reivindicaram cobrar dos planos de saúde ressarcimento pelo uso da rede pública por usuários do sistema privado.

Entre os governadores que participaram da audiência, na sede do Ministério da Fazenda, estava o do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), que, na semana passada, teve de decretar situação de emergência no sistema de saúde fluminense. Além de Pezão e Alckmin, também se reuniram nesta segunda-feira com o ministro da Fazenda os governadores Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Rui Costa (Bahia), Paulo Câmara (Pernambuco), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Marconi Perillo (Goiás), José Ivo Sartori (Rio Grande do Sul), Wellington Dias (Piauí) e Marcelo Miranda (Tocantins). O vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, também participou do encontro.

“Essa cobrança dos planos de saúde é feita pelo governo federal, mas não é feita fortemente. Passar essa cobrança para os estados e municípios pode ser uma nova fonte de receita. Não sei se precisa de projeto porque o governo federal já tem essa faculdade de cobrar. Às vezes, uma portaria aí [resolve]. Claro que temos condições de cobrar”, declarou o governador do Rio de Janeiro.

De acordo com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, a proposta é que os estados possam cobrar das seguradores de saúde.

“Hoje, a média de um hospital grande 20% tem seguro saúde. Quem está ganhando é a seguradora, porque o paciente é atendido e você não pode cobrar. So a União pode cobrar, mas ela cobra muito mal. Delegar aos estados e municípios”, declarou o tucano.


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