TSE dificulta criação de partidos de aluguel
Postado por Magno Martins
O Tribunal Superior Eleitoral aprovou resolução em dezembro para dificultar fraudes na criação de partidos políticos: agora, as informações sobre os apoiadores das novas siglas serão incluídas em um banco de dados.
A Justiça Eleitoral quer fazer cruzamentos para checar a duplicidade de assinaturas e verificar se o eleitor já é filiado a partido político, o que é proibido.
A oposição e aliados de Michel Temer já calculam que, com a chegada dos recursos no Supremo sobre o rito definido para o impeachment, a novela da deposição de Dilma Rousseff pode se arrastar por todo o primeiro semestre.
A estratégia dos dois grupos é prolongar a agonia da petista e tumultuar o ambiente no Legislativo para impedir que ela esboce reação e saia do buraco. (Natuza Nery - Folha de S.Paulo)
Câmara: Cunha terá uma sobrevida de dois meses
Postado por Magno Martins
Leandro Mazzini - Coluna Esplanada
Alvo no STF e do processo da Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), terá uma sobrevida de quase dois meses, pelo regimento da Casa, para não ser limado da presidência como querem seus opositores.
Dia 10 de fevereiro, na quarta-feira de cinzas, encerra-se o prazo para o deputado apresentar sua defesa ao Conselho de Ética. E o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), relator do processo de cassação, avisa que tão logo receba a defesa, apresentará um plano de trabalho de 40 dias – “claro e transparente''- para não pairar brechas para questionamentos sobre o processo.
Para quem espera Cunha fora do cargo logo em fevereiro só resta a decisão do pleno do STF, que avaliará o pedido de afastamento proposto pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Sede de vingança
Postado por Magno Martins
Ricardo Boechat - ISTOÉ
A decisão do STF de libertar o banqueiro André Esteves, mantendo na cadeia Delcídio do Amaral, deixou o senador com gosto de sangue na boca. Ele achou que tinha dado um sinal geral quando contratou um advogado especializado em delação premiada. Agora, convenceu-se de que seus antigos aliados estão pagando para ver.
Quem conhece as entranhas do STF arrisca prever que o presidente Ricardo Lewandowski, no plantão do Judiciário, irá indeferir o habeas corpus para soltura de Marcelo Odebrecht. Ato contínuo enviaria o documento para o relator da Lava Jato na Corte, o ministro Teori Zavascki. O pleito de liberdade para o empresário foi negado na semana passada pelo STJ.
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