Nova CIRETRAN de Ouro Preto tem reforma milionária e não pode ser utilizada

A gastança com o dinheiro público não tem limite para a classe política, o exemplo da falta de respeito com o cidadão que paga seus impostos é o prédio que vai abrigar a nova Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN) de Ouro Preto do Oeste. A reforma custou aproximadamente R$ 789.000,00 (setecentos e oitenta e nove mil reais) e abrange um total de 950,88m² de área construída, mas o local se transforma em um “piscinão de Ramos”, quando chove.

Mas a população de Ouro Preto do Oeste não pode usufruir deste beneficio conforme fez o maior alarde na época (17/05/2010) da assinatura do contrato de reforma do prédio o diretor geral do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (DETRAN), Elenilton Eler. O motivo é que a empresa responsável pela obra a TERCON – Pavimentação e Construção Ltda, cujo o proprietário é João Carlos Reinoso, entregou um prédio que quando chove alaga todo o interior, além de não ter sido instalado os aparelhos de ar-condicionado, outro problema é que o pátio onde ficará os veículos apreendidos é menor do que o pátio onde está atualmente a CIRETRAN.

O chefe da 7ª CIRETRAN Wagner Almeida, esteve no local e após fazer um amplo material fotográfico enviou para o diretor geral do DETRAN Airton Gurgacz, para que a coordenação de engenharia do órgão faça um laudo e assim emita um parecer. O certo é que o prédio localizado na Rua Castelo Branco, bairro Do Incra, que segundo especula-se custou algo em torno de R$ 2 milhões, não pode ser ocupado por culpa do descaso com o erário público, bem diferente do que disse na época o disse o ex-diretor geral Elenilton “É necessário que os usuários sintam-se confortáveis ao procurar o DETRAN, pois além de um serviço ágil e bom atendimento é essencial que as instalações acolham quem vai até lá”.


Autor: Alexandre Araujo

Fonte: ouropretoonline.com