Mais Notícias : Cúpula do PMDB no Senado fecha com Dilma
Enviado por alexandre em 09/12/2015 09:44:56

Cúpula do PMDB no Senado fecha com Dilma

Postado por Magno Martins

Se, na Câmara o apoio do PMDB ao Planalto parece ainda menor, no Senado, a cúpula do partido decidiu fechar com Dilma Rousseff. Em reunião reservada na noite de segunda-feira com a presença de caciques como Renan Calheiros e José Sarney, ficou acertado que o grupo ajudaria o governo a manter o Congresso trabalhando nas férias. Após o encontro, a presidente da República foi avisada de que a carta do vice Michel Temer seria tratada publicamente como vendeta pessoal.

Duas das opções para manter o Legislativo aberto em janeiro foram consideradas viáveis na reunião do PMDB: aplicar a lei 1.079, que prevê a convocação do Congresso por um terço da Câmara ou do Senado para continuar discutindo o impeachment, ou, simplesmente, não votar a LDO.

Os 199 votos favoráveis à presidente da República mostram que é estreita a margem do governo para evitar a deposição. Mas o placar sinaliza, por outro lado, que o jogo do impeachment ainda está em aberto.(Natuza Nery - Folha de S.Paulo)


Planalto: carta de Temer foi para forçar rompimento

Postado por Magno Martins



Folha de S.Paulo - Valdo Cruz, Marina Dias e Mariana Haubert

O Palácio do Planalto avaliou que o vice-presidente da República, Michel Temer, tentou forçar um rompimento com o governo ao enviar uma cartaconsiderada dura a Dilma Rousseff e decidiu não reagir –buscando, inclusive, agendar um encontro entre os dois. Com o aval da presidente, o ministro Jaques Wagner (Casa Civil) telefonou para Rodrigo Rocha Loures, assessor do vice, propondo uma reunião entre Dilma e Temer, o que foi acatado pelo peemedebista. O encontro deverá ocorrer nesta quarta (9).

"Não posso me furtar de conversar com a presidente", disse o vice a interlocutores.

Wagner foi o segundo emissário presidencial a procurar Temer e atuar como "bombeiro" após a divulgação da carta em que o vice explicitou a desconfiança de Dilma em relação a ele e a seu partido, o PMDB.

O primeiro foi o ministro Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), que esteve reunido com o vice até a madrugada desta terça no Palácio do Jaburu, com a missão de checar se havia clima para Dilma procurar o peemedebista no dia seguinte, o que acabou acontecendo.

Na avaliação do Planalto, Temer tentou, com a carta, fazer com que a iniciativa do rompimento partisse de Dilma. Nas palavras de um assessor palaciano, o governo optou por não cair na armadilha do peemedebista.

Uma ala do Planalto defendia, inclusive, não reagir nem procurá-lo –a tese acabou sendo vencida no governo, que se preocupa com o clima negativo no Congresso após a derrota na composição da comissão do impeachment.

A orientação de evitar reagir à carta de Temer caiu na noite de segunda (7), durante reunião da presidente com sua equipe, quando o documento foi divulgado.

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia