Mais Notícias : Alta traição: petistas não confiam em Temer
Enviado por alexandre em 04/12/2015 09:49:50

Alta traição: petistas não confiam em Temer

Postado por Magno Martins

Embora o governo insista em dar a Temer a credibilidade esperada de um vice-presidente, petistas da Câmara se dizem reticentes com o comportamento do vice, considerado altamente suspeito de traição. Nos bastidores, um petista graúdo fez um paralelo entre Temer e o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, que tem adotado um comportamento de apoio mais “sóbrio” ao impeachment. A avaliação é Luciana Lima , no blog Poder Online.

Na opinião do deputado do PT -- diz a colunista --, só há uma pessoa que “saliva” mais pelo impeachment que Aécio: o vice.

Enquanto isso, o PT deve bater o martelo na próxima semana em relação aos membros da comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, acatado nesta semana pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O partido da presidente tem oito vagas na comissão e pretende optar pelo critério da “experiência” para a definição dos nomes.

Pelo menos seis deputados já estão entre os que participarão da comissão: Arlindo Chinaglia (SP), Carlos Zaratini (SP), Wadih Damous (RJ), Paulo Pimenta (RS), Paulo Teixeira (SP) e o atual líder do partido na Câmara, Sibá Machado (AC). A reunião da bancada está marcada para as 14 horas de segunda-feira (7)

Cunha não tem moral para instalar nada

Postado por Magno Martins

Portal IG - Jorge Cunha Lima

Estou no México e confesso que dá medo abrir o Ultimo Segundo da IG. Não que as más noticias não estejam na linha do pênalti, o problema é que qualquer noticia do Brasil sempre vem embrulhada no desatino. Todos sabem que a permanência de Dilma não constitui um antídoto contra a desesperança, mas um processo de impeachment patrocinado por Eduardo Cunha já desmoraliza de base a sua instalação. Há, na democracia, hora e formato para as grandes decisões políticas. Não é hora de se instalar mais nada, antes que Eduardo Cunha seja julgado e colocado no pódio da execração que ele próprio edificou.

Os fundamentos jurídicos do impeachment são muito frágeis, ainda que a incompetência política e administrativa da presidente, seja notória. Incompetência é matéria eleitoral e não jurídica. Deve ser julgada nas urnas. A justiça só deve cuidar de desvios éticos comprovados, como está fazendo o juiz Moro.

Pressionar Dilma para que ela se alinhe com toda a força residual da presidência à uma reforma política que viabilize as soluções da continuidade democrática e às urgentíssimas reformas econômicas que viabilizem a queda da inflação, o retorno do crédito moral e do desenvolvimento necessário, é mais do que legitimo, é necessário e democrático.
Esse processo do impeachment, a la Eduardo Cunha, vai exacerbar a agenda das cooptações e adiar SINE DIE o encaminhamento de soluções para o problema financeiro do país. Não se brinca com a democracia. Um ato falho, uma condução desastrada, pode gerar uma erosão capaz de infectar o rio já turvo da política.

Falcão: Temer não vai participar de nenhum golpismo

Postado por Magno Martins

Do G1

O presidente do PT Rui Falcão disse que confia no vice-presidente Michel Temer para que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) não siga adiante. "Eu tenho segurança no que ele diz porque é um constitucionalista de renome e não vai participar de nenhuma forma de golpismo, nenhuma tentativa pra conspirar contra um governo do qual ele participa. Essa luta em defesa da democracia, do mandato conquistado nas urnas, é uma batalha que o PT travará de bom grado", disse Falcão em entrevista coletiva na sede do diretório nacional do PT na tarde de hoje, em São Paulo.

Rui Falcão citou uma frase famosa nas campanhas eleitorais recentes. “Assim como a esperança vencer o medo, a coragem vai vencer a chantagem e o golpismo”.

Falcão disse que o partido tem pressa para decidir o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff "para acabar com processo de barganha e chantagem". "Não podemos arrastar durante meses com governo focado nisso e a sociedade esperando medidas concretas para sua vida no cotidiano"

"Quem estava atrapalhando era esse jogo, impeachment ou não impeachment. Agora o governo pode se concentrar naquilo que interessa o país. Resolvido rapidamente esse processo temos condições de focar nos desafios econômicos", afirmou.

Falcão desmentiu a afirmação do presidente de Cunha, de que houve processo de barganha. “Neste momento o que está em jogo é a democracia, que foi conquistada duramente”.

Ele avaliou que a atitude de Cunha ao aceitar o pedido de impeachment “é um caso típico de desvio de finalidade e abuso de poder”.

"Independentemente do abuso de poder e da chantagem confessa, não tem lastro jurídico e não tem base política”.

Rui Falcão lembrou o post que publicou no Twitter na segunda-feira, no qual escreveu “Confio em que nossos deputados, no Conselho de Ética, votem pela admissibilidade”. “Se ele (Cunha) resolveu aceitar o pedido de impeachment por isso, prova mais uma vez abuso de poder”

Falcão diz que a estratégia do PT “é atuar junto ao parlamento e debater na sociedade e criar processo de mobilização grande contra o tapetão com envolvimento do ex-presidente Lula”.

“Não posso antecipar qual será o julgamento dos ministros do STF o processo vai seguir. Como não tem base jurídica, a comissão deliberará por trancar o processo. O presidente do PT diz que tem segurança de que “não haverá 342 deputados convalidando um processo desse tipo”.

Falcão disse que a imagem do PT, de Lula e Dilma são indissociáveis. “Nós somos a santíssima Trindade: o PT, a Dilma e o Lula. Não há possibilidade de um querer se safar sacrificando o outro. A população reconhece como partícipes do mesmo projeto, de ter um país diferente, soberano rico, autossustentável”, disse.

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